terça-feira, 25 de setembro de 2007

História sem fim

"Sou uma folha de Outono que cai lenta no chão… Sou um raio de sol a morrer no horizonte… Sou uma gota de sangue a escorrer na tua mão… Sou o som seco de uma água sem fonte…
Sou o ópio do sonho, o nevoeiro da cor… Sou o silêncio turvo do eclipse da vida… Sou a seiva da noite… sou o aroma da dor… Sou o riso amargo… a lágrima perdida…
Sou a história sem fim, a folha queimada… Sou a pegada na lama… o rasto de ser… Sou o frio da pedra… sou a sombra do nada… Sou o destino que não vai acontecer…" MCB (Darkmorgana), 1992

7 comentários:

gata disse...

Sou todas as estações, desenhadas em ti
Sou semente enterrada na terra a dormir
Sou os passos lentos com que parti
Sou tua, promessa do que há de vir...

Não resisti...mais uma vez "apoderei-me" do teu espaço.
Beijinhos, Índio Apache.

DarkMorgana disse...

Confesso que fiquei...espantada quando aqui cheguei e vi o que considero o meu melhor poema at� hoje!
Obrigada!
Ser� uma futura homenagem? Eu sei que estou com febre e com uma virose daquelas maradas, mas n�o � desta que morro!
Obrigada Apache!

Beijos

Apache disse...

"Sou semente enterrada na terra a dormir" Outono...
"Sou tua, promessa do que há de vir..." E Primavera, Gata?...

Obrigado, por o teres escrito, Morgana!

"Eu sei que estou com febre e com uma virose daquelas maradas, mas não é desta que morro!" Humor negro...

gata disse...

Primavera??
Se o entendes assim, é isso que é!

cris disse...

Lindos

redonda disse...

Bonito e pareceu-me que ficaria bem cantado...

Apache disse...

"pareceu-me que ficaria bem cantado..." Desde que não seja eu a cantá-lo, provavelmente sim :)