sábado, 14 de fevereiro de 2009

A Enron e a máquina por trás de Quioto

“Um dos advogados da Enron (gigante americana do sector da electricidade, gás natural e comunicações que faliu fraudulentamente em finais de 2001), Christopher Horner, publicou recentemente um livro (Red Hot Lies) onde revela detalhes sórdidos sobre o assunto. Christopher foi contratado para director de relações com o governo. Tinha como missão pôr de pé um tratado internacional contra o aquecimento climático. Aos primeiros contactos com especialistas, começou a aperceber-se e fê-lo notar aos seus superiores, que um plano dessa natureza tinha um suporte científico muito débil, que esse plano já tinha despertado o interesse de outros grandes grupos financeiros, mineiros e petrolíferos e, que o negócio lhe parecia assemelhar-se muito com a “Lei Seca” dos anos 20 e com os chorudos lucros dos contrabandistas de álcool. Disseram-lhe que não foi contratado para emitir opinião mas para trabalhar na encomenda. A Enron era a proprietária e a operadora de uma rede de gasodutos e pretendia com este tratado eliminar a concorrência das empresas extractoras de carvão. Tudo se baseava num sistema de créditos e penalizações sobre as emissões anuais de dióxido de carbono. A Enron estaria no centro do comércio de direitos e certificados de emissão. Para isso recrutou, como primeiro consultor, James Hansen do GISS, da NASA. Tinha sido este astrónomo quem impulsionara a fobia do aquecimento global em 1988, com o seu discurso vago mas grandiloquente perante o congresso americano. Amiúde, Hansen repete declarações apocalípticas sobre o aquecimento global, principalmente depois de ter falsificado os valores obtidos pelos satélites, que nos últimos 10 anos indicaram um arrefecimento do planeta. O segundo recrutado foi Al Gore que deveria (como bom actor) encarregar-se de difundir o alarmismo. Os filantropos da Enron não olharam a meios para comprar a boa vontade de outros políticos e fazedores de opinião. Só em apoios a grupos ecologistas, para venderem a ideia, foram pagos, no final dos anos 90, cerca de 1,5 milhões de dólares. A invenção prometia chorudos dividendos. Confiante na sua estratégia, após a assinatura do Protocolo de Quioto, a Enron comprou à General Electric, a GE Wind, que era na altura a maior eólica do mundo e, conjuntamente com a BP-Amoco tornou-se proprietária das maiores centrais solares. Em 2000, a Enron (que empregava 21 mil pessoas) facturou 101 mil milhões de dólares. Mas o lobby do carvão e alguns senadores com importantes negócios deram-se conta da gigantesca marosca, tendo a Enron perdido o negócio dos certificados de emissão. Em 2001, envolta em monumentais dívidas, a Enron declarou-se falida, arrastando consigo a consultora Arthur Andersen, a empresa de auditoria que tinha ajudado a esconder as dívidas. Mas, uma ideia genial como a do negócio dos certificados de emissão de dióxido de carbono não podia morrer. Ela, além de permitir turismo pago com o dinheiro dos contribuintes, a alegados peritos (e a inúmeros políticos e homens de negócios) entre o Rio de Janeiro, Quioto, Buenos Aires, Bali, Poznan e o mais que futuramente se verá, permite sobretudo arrecadar enormes fortunas a uns quantos oportunistas, cujo único mérito (e há que o reconhecer) foi impor a políticos, banqueiros e, imagine-se professores, um arrazoado de colossais asneiras de que se rirão as futuras gerações. Esperemos que o arrefecimento que se tem feito sentir, permita aos nossos governantes canalizar o nosso dinheiro para algo mais útil que encher os bolsos a mercenários de certificados de aparente boa conduta.” [Tradução minha]
Pierre Lutgen, Doutorado em Química
Luxemburgo, 11 de Dezembro de 2008

4 comentários:

humano disse...

MOICANO!

AJUDA-ME!

COMO CONSIGO PÔR O TEXTO COM ESTA LARGURA?


http://hu-ma-no.blogspot.com


vá lá pá!

dá uma ajuda sff

kk coisa o meu mail

krapplin_scp@hotmail.com

obrigado pele vermelha

humano disse...

PLEASEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE

Apache disse...

É fácil. Depois de fazeres ‘login’ aparece uma página chamada ‘painel’, clicas em ‘modelo’, depois procuras a parte do texto com

/* Header
-----------------------------------
*/
#header-wrapper {
width:660px;
margin:0 auto 10px;

onde está width: 660px (largura do cabeçalho, 660 píxeis) podes mudar para o valor que quiseres, desde que a imagem não fique desfocada. Mas isto só muda o cabeçalho. Para mudares o corpo do texto e a barra lateral, procura


/* Outer-Wrapper
---------------------------------- */
#outer-wrapper {
width: 660px;
margin:0 auto;
padding:10px;
text-align:left;
font: normal normal 100% 'Trebuchet MS',Trebuchet,Verdana,Sans-serif;
}
#main-wrapper {
width: 410px;
float: left;
word-wrap: break-word; /* fix for long text breaking sidebar float in IE */
overflow: hidden; /* fix for long non-text content breaking IE sidebar float */
}
#sidebar-wrapper {
width: 220px;

O primeiro width: 660px refere-se à largura total (texto principal + barra lateral), para teres uma ideia do valor a pores, o meu está com 975 píxeis.
O segundo width: 410px é a largura do texto que publicas. O meu está com 595px.
Finalmente o 3º with: 220px é a largura da barra lateral. A minha tem 340.
Repito que podes por os valores que quiseres, o que o total (1º width) seja igual ou superior aos outros 2.
Se quiseres também podes mudar a largura do rodapé, em


/* Footer
---------------------------------- */
#footer {
width:660px;
clear:both;

Finalmente, basta carregares na barra laranja (ao fundo) ‘guardar alterações ao modelo’ e já está.

Hum... Sporting? Bom gosto.

Cleopatra disse...

Este assunto não tem fim.