quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Pesquisa inconveniente (1)

 
Projecto Malaspina

Dois navios espanhóis, o “Hespérides” e o “Sarmiento de Gamboa”, actuando ao abrigo do Projecto Malaspina, percorreram, entre Dezembro de 2010 e Julho de 2011, 42 mil milhas náuticas (cerca de 67 mil quilómetros, o que corresponde a mais de uma volta e meia ao mundo) com 400 investigadores, de dez países, a bordo, recolhendo 70 mil amostras de água, ar e plâncton.
Três anos depois de terminada a expedição, Carlos Duarte, oceanógrafo impulsionador e director do Projecto Malaspina, deu a conhecer, em declarações ao jornal espanhol “El País” (publicadas no passado da 16), algumas das principais conclusões:
- A capacidade dos oceanos degradarem os plásticos e outos poluentes neles (indevidamente) lançados é maior do que se acreditava;
- A quantidade total de alforrecas, nos oceanos não está a aumentar (contrariamente ao que prevê a propaganda associada às alterações climáticas);
- As reservas de peixe são (conforme as espécies) entre 10 e 30 vezes superiores ao que indicam as estimativas.
Apache, Setembro de 2014

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