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domingo, 7 de setembro de 2008

O regresso da Guerra Fria

A Rússia de hoje pode ser substancialmente diferente da União Soviética dos tempos da velha Guerra Fria, mas em alguns aspectos, parece não querer deixar os seus créditos em mãos ocidentais. A fazer fé nas recentes declarações (datadas de 29 de Agosto) do ex-comandante da Frota Russa do Mar Negro, o Almirante Eduard Baltin, o lema parece ser: a propaganda quando nasce é para todos. Segundo a agência de notícias russa, RIA Novosti, instado pelos jornalistas a comentar a presença de 10 navios da Nato nas águas do Mar Negro, com outros 8 a serem esperados no local, Baltin afirma peremptório: “Apesar da aparente força, este não é um grupo de navios digno de uma batalha. Se fosse necessário, uma única salva de mísseis do cruzador ‘Moskva’ (o Navio-Almirante) coordenada com mais dois ou três navios seria suficiente para aniquilar todo o grupo. Em 20 minutos limpávamos as águas.” À pergunta de qual a probabilidade de um confronto militar entre a Rússia e a Nato no Mar Negro, descansou os jornalistas, respondendo com sarcasmo: “O risco é negligenciável. Nós não vamos disparar primeiro e eles não parecem pessoas com tendências suicidas!”
Apache, Setembro de 2008