sexta-feira, 9 de março de 2007

Silêncio

Entre o meu e o teu mundo há mil quilometros de chão, mas o calor da tua pele vai alimentando esta ilusão… As palavras que não dizes ouço-as no vento e no mar e o sorriso dos teus olhos vai brilhando no meu olhar... E és tu que por mim sorri no meu sorriso hesitante... como a luz do meio dia secreta no ar brilhante! Apache, Março de 2007

11 comentários:

Ni disse...

(Porque gosto de entrelaçar versos e universos... deixo aqui o que me escorreu dos dedos...)

Entre o meu e o teu mundo...
Há mil marés de sagrados segredos.
Mas a memória da tua pele toca-me fundo...
Abraça-me, e anula todos os medos


As palavras que não dizes...
Canta-as o vento, em beijos abraçados
E o leito dos teus olhos, recanto dos amados felizes
Tatua-me de dedos enlaçados... ousados...

E és tu, quem por mim sorri...
Neste meu sorriso de lua marinheira e navegante...
Como a rota da luz, dos afagos que (ainda) não vivi
Secretamente me murmura a doce palavra amante...

Ni*

Apache disse...

Obrigado, Ni!
Esses dedos são uma fonte inesgotável de sensibilidade...

Anónimo disse...

Atão pra qd um novo post?
:-)

Ugh!

Bjs ;-)

Apache disse...

A semana que agora termina e a próxima são (foram) de muito trabalho e pouco tempo, aqui no acampamento, Sulista.

Beijinhos

Eva disse...

Ai o amor... ai a paixão ;-)

Um beijo e um resto de bom domingo

Eva

Cleopatra disse...

Bonito.
Homens a sentirem assim?
Devem estar c alguma fisgada!!!

Gostei

Apache disse...

"Devem estar c alguma fisgada!!!"

Por quem me toma?! Indio que se preze não usa fisga...

Cleopatra disse...

Usa seta!!!!
Bem pior!

Apache disse...

As reclamações sobre o uso indevido de setas deverão ser redigidas por escrito e endereçadas a associacaodecupidos@anjinhosdeservico.pt

Eva disse...

Que democrático que está a ficar este espaço!
Agora até se pode reclamar do arremosso de setas por parte dos indíos?
Ora então aqui fica a minha:
Por volta das 11.20 P.M. passou-me uma mesmo a razar a orelha esquerda quando estava lá fora a ver a lua refletida no mar. Não posso assegurar se vinha envenenada. Mas suspeito que sim que acertou no cão e ele nunca mais acordou :-S

gata disse...

escolhi este porque te imagino a escrevê-lo com gostinho de água a crescer na boca,porque te imagino a chamar-lhe "hummm", que foi o que me ocorreu quando o li pela primeira vez e porque isso também é importante.Fazer sentir. E só o que se sente nos sai assim...
Poderia ter escolhido outro, confirmei. Confirmei várias outras coisas antes de aceitar participar no tal evento.
Acho que foste um tanto precipitado ao recusar, se bem que goste desse espírito.

Beijinhos de gata índio.
...volta a "poemar"....