"Eras sobre eras se somem, no tempo que em eras vem. Ser descontente é ser homem... Que as forças cegas se domem pela visão que a alma tem!" (Fernando Pessoa)
quinta-feira, 5 de abril de 2007
A nova monarquia
Este país parece-se cada vez mais com uma monarquia… A corte está a transbordar de bobos, a diferença é que até 1910 não eram eles que governavam.
As equivalências e os termos assinados, Que na ocidental raia Lusitana, Por cursos nunca antes frequentados, Passaram ainda além dos seis dias da semana, Em betão armado e pré-esforçado, Mais do que prometia a desfaçatez humana, E entre gente bem mais douta edificaram Novo currículo, que tanto sublimaram;
E também as notícias gloriosas Daqueles feitos, que foram omitindo A Lisura, a Hombridade, as Virtudes valerosas Das corporações que foram destroçando; E aquele, que por obras viciosas Se vai da lei da respeitabilidade libertando; Sobranceiro, entre pares, no plenário, Cantarei, se a tanto me ajudar o engenho sanitário.
Olá.Eu que sou educadora de infãncia conto essa história muitas vezes aos meus pequenotes. Serve para tu que seja vaidade e um ego desmedido. As lendas e contos servem para nos por a rir de valores, por norma, pouco risíveis. Abraço Marisa
Este país parece-se cada vez mais com uma monarquia… A corte está a transbordar de bobos, a diferença é que até 1910 não eram eles que governavam.
7 comentários:
Nu ou vestido... que vá... EMBORA!
...
Olá Apache!
Estou de volta!
Aproveitando a época festiva, acho que o nosso 1º ficava melhor vestido com um ovo de Páscoa...daqueles da Kinder-surpresa...
Apache... creio que vais gostar! :)
(versão século XXI no BlogOperatório)
As equivalências e os termos assinados,
Que na ocidental raia Lusitana,
Por cursos nunca antes frequentados,
Passaram ainda além dos seis dias da semana,
Em betão armado e pré-esforçado,
Mais do que prometia a desfaçatez humana,
E entre gente bem mais douta edificaram
Novo currículo, que tanto sublimaram;
E também as notícias gloriosas
Daqueles feitos, que foram omitindo
A Lisura, a Hombridade, as Virtudes valerosas
Das corporações que foram destroçando;
E aquele, que por obras viciosas
Se vai da lei da respeitabilidade libertando;
Sobranceiro, entre pares, no plenário,
Cantarei, se a tanto me ajudar o engenho sanitário.
Olá menina Morgana, há quanto tempo... e nós a desesperarmos por uns feitiços...
Gosto sim, Ni! Obrigado!
ehehehehe Ni! 5 estrelas.
Pois é indío: saí bobo, entra bobo e não me parece haver perspectivas de alterar a coisa.
Passa lá pela casa e vê o Pais dos sacanas do Jorge de Sena.
um beijo
Eva
Olá.Eu que sou educadora de infãncia conto essa história muitas vezes aos meus pequenotes. Serve para tu que seja vaidade e um ego desmedido. As lendas e contos servem para nos por a rir de valores, por norma, pouco risíveis.
Abraço
Marisa
Olá Morgana, obrigado pela visita.
Espero voltar a "ver-te" por cá.
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