Hoje é dia de eleições na Madeira, mas como tudo o que há para decidir são dois ou três por cento de votos a mais ou a menos para o menino Joãozinho, o assunto deste "post" diverge para outro palco eleitoral, a 2ª volta das presidenciais francesas.
E, em jeito de teste aos vossos conhecimentos de genética, coloco a seguinte questão:
O que resultaria da fusão de Nicolas Sarkozy com Ségolène Royal?
A resposta é fácil, obviamente, José Sousa!
Não! Desiludam-se as mentes perversas, esta não é uma piada de cariz sexual. Que actos se destacam na governação de José Sousa? Os profundos cortes nos direitos sociais, adquiridos pelos trabalhadores nas últimas décadas e, a mentira sistemática, associada (ou não) à manipulação estatística de dados.
Pois bem, apesar de a França apresentar um PIB invejável, alicerçado numa elevada qualidade e formação dos seus trabalhadores e numa das tecnologias mais evoluídas do mundo, Sarkozy apresenta como principal bandeira de campanha, cortes nos (ainda mais invejáveis) direitos sociais adquiridos pelos franceses.
Por seu lado, Ségolène faz da mentira a sua principal arma. Várias vezes ao longo da campanha foi "apanhada" em desvios à realidade dos factos, mas a questão da energia nuclear, abordada no debate do passado dia 3 não deixou dúvidas sobre a sua intenção de fugir à verdade. Desafia Sarkozy, perguntando-lhe qual o peso da energia nuclear no total da produção de electricidade em França e ao perceber que este não tem a certeza e tenta contornar a questão, afirma manhosamente "17%". Sarkozy contesta, dizendo que isso "não é exacto", mas Ségolène insiste várias vezes, concluindo sorridente, confiante na aceitação da mentira por parte dos apoiantes, "é assim e pronto."
De facto, não é nada assim! Segundo o relatório anual do "Observatório da Energia", a que provém do nuclear corresponde a 78,1% da energia eléctrica produzida em França.
Apache, Maio de 2007
4 comentários:
E o pior mesmo é quer um quer outro vai pró poleiro. Não há mais nenhum, né?
sempre a mesma coisa.
tristeza.
bom fds
Bom fim de semana e porque hoje é Dia da Mãe, um grande beijinho para elas, quanto ao resto é só "bullsheat".
Mas não podiam ter um filho que fosse melhor que os pais?
E se houvesse, provavelmente seria “farinha do mesmo saco”, Cris.
Felizmente as mães (a larga maioria delas) são das poucas pessoas em quem ainda podemos confiar, Manza.
Vendo bem, Redonda, talvez seja uma espécie mais evoluída. Corta mais que o Sarkozy e mente mais que a Ségolène.
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