Projecto Malaspina
Dois navios espanhóis, o “Hespérides”
e o “Sarmiento de Gamboa”, actuando ao abrigo do Projecto Malaspina,
percorreram, entre Dezembro de 2010 e Julho de 2011, 42 mil milhas náuticas
(cerca de 67 mil quilómetros, o que corresponde a mais de uma volta e meia ao
mundo) com 400 investigadores, de dez países, a bordo, recolhendo 70 mil amostras de água, ar e
plâncton.
Três anos depois de terminada a
expedição, Carlos Duarte, oceanógrafo impulsionador e director do Projecto
Malaspina, deu a conhecer, em declarações ao jornal espanhol “El País”
(publicadas no passado da 16), algumas das principais conclusões:
- A capacidade dos oceanos
degradarem os plásticos e outos poluentes neles (indevidamente) lançados é
maior do que se acreditava;
- A quantidade total de
alforrecas, nos oceanos não está a aumentar (contrariamente ao que prevê a
propaganda associada às alterações climáticas);
- As reservas de peixe são (conforme
as espécies) entre 10 e 30 vezes superiores ao que indicam as estimativas.
Apache, Setembro de 2014
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