sábado, 16 de agosto de 2008

Carta ao IPCC

Uma carta dirigida ao Presidente do Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas (IPCC), da ONU, datada de 14 de Abril de 2008, não teve relevância na comunicação social portuguesa, mas é bastante interessante, na medida em que usa dados provenientes de vários organismos criados para propagandear a teoria do aquecimento global antropogénico, para demonstrar a impossibilidade científica do dito.
"Caro Dr. Pachauri e outros vinculados ao IPCC Estamos a escrever-lhe, bem como aos outros vinculados com a posição do IPCC – que o CO2 antropogénico é o principal responsável pelo aquecimento global e pelas alterações climáticas – para lhe perguntar se, agora, com base nas evidências, vai corrigir as actuais posições do IPCC e, admitir que não há evidência nos dados observados nos últimos 22 mil anos, nem mesmo em milhões de anos anteriores, que o CO2, seja ele de origem humana ou natural, tenha influenciado as temperaturas mundiais, ou as alterações do clima. Se acredita que há evidência, nos dados disponíveis, que faça cair a responsabilidade no CO2, por favor apresente gráficos ou argumentos que o demonstrem. Chamamos a sua atenção para três factos observáveis que refutam a posição do IPCC (e note que há mais). Os cilindros de gelo retirados do Árctico pela equipa da ACIA (Avaliação do Impacto Climático no Árctico) mostram que as temperaturas têm vindo a cair nos últimos 4 mil anos, quando se registou o Óptimo Climático da Idade do Bronze, enquanto os níveis de CO2 têm subido, no entanto, este gráfico não foi incluído no Sumário do IPCC para os Decisores Políticos. Dados recentes mostram que contrariamente às previsões do IPCC, as temperaturas mundiais não subiram, de facto, têm vindo a descer nos últimos 10 anos, enquanto os níveis de CO2 continuam a subir. No gráfico seguinte, apresentamos a variação das temperaturas medidas, na baixa Troposfera, pelo satélite da NASA (MSU) e pelo Centro Hadley do Reino Unido (Hadley CRUT3).

Estes últimos representam temperaturas médias medidas em estações meteorológicas padronizadas, em vários pontos do planeta, localizadas tanto em meio urbano como rural. Os anteriores são dados de satélite geralmente aceites como muito credíveis por não serem vulneráveis a manipulações nem a erros de observação. É claro da leitura do gráfico que as temperaturas médias globais têm-se mantido quase estáticas com ligeira tendência para a descida, na última década. Um terceiro e importante facto, contrário à teoria do IPCC, é que as temperaturas da alta Troposfera (onde voa a larga maioria dos aviões), têm vindo a descer nas duas últimas décadas. As políticas do IPCC são actualmente responsáveis por problemas económicos e por danos ambientais graves. Especificamente a política de queimar alimentos para produzir biofuel deu um forte impulso à subida dos preços dos bens alimentares, facto que está a agravar as condições de vida em muitos países e a contribuir para a desflorestação maciça, no Brasil, na Malásia, na Indonésia, no Togo, no Camboja, na Nigéria, no Burundi, no Sri Lanka, no Benim e no Uganda. Considerando que a devastação de várias economias, está já em curso, qual é a justificação para se prosseguir com estas politicas? Pedimos-lhe, a si e a todos aqueles que se revêem nestas posições do IPCC que aceitem os factos científicos e renunciem às actuais políticas do IPCC."

Assinam: Hans Schreuder (Químico Analítico) e outros doze cientistas, três deles revisores científicos do IPCC. [Tradução minha]

Apache, Agosto de 2008

Sem comentários: