Posso escrever os versos mais tristes esta noite…
Posso reescrevê-los incessantemente nas noites que hão-de vir…
De nada valem…
Tu nunca os lerás…
E se por mero acaso, o fizesses, jamais perceberias que foram escritos para ti…
Queria esconder-te o meu olhar para que não leses o que não mereces saber….
De nada vale, o que te diria está escrito nas estrelas e nunca conseguiste lê-lo…
Nunca escutaste no vento o meu grito de desespero…
Nunca tacteaste o teu nome gravado a fogo no meu peito…
Nunca cheiraste na minha pele o perfume do teu suor…
Nunca provaste nos meus beijos o mel da tua boca…
Não me mereces…
Como é possível que não te doa a ferida aberta que deixaste em mim?!...
Apache, Fevereiro de 2006
9 comentários:
"Nunca tacteaste o teu nome gravado a fogo no meu peito…
Nunca cheiraste na minha pele o perfume do teu suor…
Nunca provaste nos meus beijos o mel da tua boca…"
Então como é que é possível que tenha deixado uma ferida aberta?
tenha em conta que sentimos pelo outro, apenas na proporção do que o outro sente por nós.
Mesmo que tal não seja claro...
Está lá.
Inconscientemente funcina assim. Quem parar para pensar...vai ver que o que digo é assim mesmo!
Parece-me que afinal os versos mais tristes sempre foram escritos...e são lindos de tristes, de intensos, como se provocassem espasmos de dôr enquanto foram escritos...
E foram escritos para uma grande paixão!
Certo, apache?
"Sentimos pelo outro, apenas na proporção do que o outro sente por nós."
Cara Cleópatra, está-me a dizer que descobriu o SENTIMÓMETRO que a Morgana procurava?!
Ou melhor, que afinal não precisamos de SENTIMÓMETRO para nada, porque todas as paixões são correspondidas em igual proporção?... Mas isso é uma óptima notícia... quer dizer óptima para a generalidade das pessoas e péssima para os argumentistas de novelas... Daí o ditado: "Não há bela sem senão."
"(...) Então como é que é possível que tenha deixado uma ferida aberta?"
Vamos partir do príncipio que eu não percebi a questão...
Assim, a Cleópatra vai fazer o favor de reformular a pergunta... Certo?...
"E foram escritos para uma grande paixão!
Certo, apache?"
Tu o dizes!...
ò Apache!
E se fosses outra vez ver o que é que andas a pôr no cachimbo!
Andas cá com um mau feitio!!
Para a Morgana...
Ouve lá miúda, o que é que se passa contigo, andas obcecada com cachimbos ou quê?
Com mau feitio? Eu? Porquê?...
Por nada! Por nada!
São rosas!... São rosas!...
;) ;) ;)
"Pareço um puto!!!" Parece você e parecemos todos, quando estamos apaixonados!
"Tá na hora (...) de só querer olhar para ela..."
Também eu queria...
Não para a sua, Deus me livre... Para a outra... que deve ser de outro qualquer...
Bom, fico contente de saber que está apaixonado e feliz! Faça-me o favor de continuar assim!!!
Boa semana!!!
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