quinta-feira, 6 de março de 2008

O IPCC vai ter (finalmente) contraditório

Decorreu entre domingo e terça-feira passados, em Nova Iorque, a Primeira Conferência Internacional Sobre Alterações Climáticas, organizada pelo The Heartland Institute. No evento, onde intervieram como conferencistas mais de 550 académicos, de cerca de três dezenas de prestigiadas universidades de vários países, como os E.U.A., o Reino Unido, a Polónia, a República Checa ou a Rússia, por exemplo, debateu-se essencialmente o populismo ambientalista de Al Gore e a alegada ciência do IPCC (Painel Intergovernamental da ONU para as Alterações Climáticas). A comunicação social também se fez representar ao mais alto nível, destacando-se entre os presentes a ABC, a BBC, a CBS, a CNN e o New York Times. Quanto ao lado visado pelas críticas, foram convidados vários colaboradores do IPCC mas todos declinaram o convite. Al Gore, que também foi convidado, e a quem foram oferecidos 200 mil dólares de honorários, valor que cobra habitualmente nas suas palestras, declinou igualmente o convite. Idêntico comportamento teve, James E. Hansen (considerado por muitos o pai do ‘aquecimento global' antropogénico) do Goddard Institute for Space Studies da NASA (GISS) e o intratável Gavin Schmidt, administrador do blogue Real Climate, que havia escrito que nenhum cientista sério apareceria na conferência. (Felizmente o conceito de seriedade é muito subjectivo.) Como principal fruto da cimeira, foi criado o NIPCC (Nongovernamental Internacional Panel on Climate Change) cujo principal objectivo é combater o alarmismo do IPCC, através, nomeadamente, da criação de um jornal periódico e de palestras para esclarecimento público.
Apache, Março de 2008

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