(Imagem retirada do Blogue «We Have Kaos In The Garden», "linkado" na coluna da direita)
O Ministério dos Transportes enviou, na passada semana, à Assembleia da República, uma lista de 56 voos da CIA, de e para Guantánamo, que passaram em território nacional, entre Julho de 2005 e Dezembro de 2007. O Governo diz desconhecer o que era transportado naqueles aviões.
Sócrates desconhece as Leis que o seu governo cria (recorde-se o ridículo episódio do fumo a bordo do avião fretado para a visita à Venezuela). Desconhece o que transportam os aviões que escalam o país (antes até jurava que eles não existiam). Será que desconhece que é Primeiro-Ministro? Isso explicaria muita coisa…
Apache, Maio de 2008
5 comentários:
Apache, obrigado pela chamada de atenção em relação ao ISP (cuja taxa é fixa).
De qualquer forma, a parte do IVA não é nada negligenciável, como escreve o Blasfémias:
Desde Janeiro de 2004, o preço do gasóleo em Portugal aumentou 100%.
Em Janeiro de 2004, um litro de gasóleo custava ao público 70 cêntimos, dos quais 30 correspondiam ao ISP e 11,2 ao IVA. O valor restante (matéria prima, refinação, transporte, margem de revendedores, etc.), era de 28,8 cêntimos.
Por cada litro, o Estado arrecadava 41,2 cêntimos, pela que a carga fiscal total era de 59%.
Em 25 de Maio de 2008, um litro de gasóleo custa em Portugal mais de 1,40 Euros, dos quais 36,4 cêntimos correspondem ao ISP* (aumento de 21%), 24,3 a IVA (aumento de 117%) e 79,3 (aumento de 175%) aos restantes “componentes” do preço.
Por cada litro, o Estado arrecada agora 60,7 cêntimos (aumento de 47%), pelo que a carga fiscal total é de “apenas” 43,44%.
O peso dos impostos no preço final continuará a baixar em percentagem, à medida que os preços forem subindo, uma vez que uma das componentes fiscais (o ISP) se manterá fixa, representando uma parcela percentual cada vez menor. A receita global deste imposto tenderá mesmo a diminuir com a retracção do consumo (os dados da execução orçamental apontam já nesse sentido). No entanto, a quebra de receitas o ISP é compensada (ou mais-que-compensada) com o aumento (em volume global de receita) do IVA.
Quando o orçamento de Estado para 2008 entrou em vigor, um litro de gasóleo custava 1,20 Euros, dos quais 20,8 eram IVA. A preços de hoje, o IVA corresponde a 24,3, ou seja, houve um aumento real de IVA de 3,5 cêntimos por litro, não previsto no OE.
O mercado sabe que a procura de petróleo vai aumentar. O Governo sabe que um aumento dos preços significa um aumento do valor cobrado em impostos. Ambos estão satisfeitos. Ao Zé-povinho resta pagar. Até pode encostar o carro e passar a andar de transporte público ou a pé, que o consumo continuará a aumentar por parte da indústria (de longe, a que tem a maior fatia), os preços dos combustíveis continuarão a subir e nós pagá-lo-emos nos outros bens de consumo.
PIM!
GANDA Malha!
:)
São tão sacanas!!!!! Tou a segurar o meu nortenho, sorry! Sacanas e burros!!! Ui!!!
Boa semana!
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