"Por uma variedade de razões, culturais, organizacionais e políticas, o progresso em ciência climática e a actual solução para os problemas científicos nesse campo estão a evoluir a um ritmo mais lento que aquele que seria possível. Nenhum destes factores é exclusivo da ciência climática mas a pesada influência dos políticos serviu para os ampliar e lhes juntar um rol de outros, tais como, a mudança de paradigma científico de uma dualidade entre teoria e observação, para uma enfatização da simulação em desfavor da observação.
(…) Os políticos actuais controlam as instituições científicas de tal forma que obrigam os cientistas a alterar teorias e dados de observação de forma a acomodar posições politicamente correctas, excluindo qualquer crítica a essas posições."
Richard Lindzen, Doutorado em Física Atmosférica pela Universidade de Harvard é professor de Meteorologia do M.I.T [Tradução minha]
2 comentários:
É na história, é na climatologia, é noutras ciências. A política substituiu-se à igreja na imposição da «verdade científica».
A política distorce a ciência a seu bel-prazer. A Igreja, durante séculos (não o fazendo) tentou convencer os crentes que ignorava a ciência, ou que competia com ela. Esta competição ainda hoje é “vendida” por alguns, de ambos os lados. Veja-se a polémica entre criacionismo e teoria da evolução.
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