Como é do domínio público, o Primeiro-Ministro reuniu na passada segunda-feira (27 de Julho), por volta das 17:30, na cantina da LX Factory (em Lisboa) com 20 escritores de blogues. Quem quisesse participar, inscrevia-se previamente e esperava pela selecção, que, como é óbvio, escolheria maioritariamente gente próxima do Partido Socialista [como exemplo os blogues: “Jugular”, onde escreve a namorada do senhor José Sousa; “Simplex” blogue de apoio à campanha socialista, “País Relativo”, etc.] e meia dúzia de críticos moderados (com uma ou outra excepção), para dar a tradicional ideia de pluralidade, à “coisa”.
Dos vários assuntos abordados, o vídeo abaixo, da autoria do professor Maurício Brito [publicado no blogue “A Educação do Meu Umbigo” (de Paulo Guinote)], destaca a pergunta do participante Tiago Moreira Ramalho, do blogue “O Afilhado”, sobre o número de professores avaliados em 2008, apresentado pela Secretaria de Estado da Administração Pública; assunto abordado por mim, no ‘post’ anterior.
Atente-se, nas afirmações do senhor José Sousa:
“Eu não tenho a certeza deste número, mas se não for este é parecido.”
Refere-se aos 160 174 funcionários do Ministério da Educação, alegadamente avaliados em 2008 (86,5% do total), quando, na melhor das hipóteses, foram avaliados 48 571 (27,74% do total).
“Estes números estão fresquinhos.”
Como os números apresentados se referem a 2008, deduzo que tenham sido conservados no gelo.
“Esta avaliação é a primeira vez que se faz. É a primeira, não tem antecedente histórico.”
Falha grave de memória. A avaliação de professores foi suspensa por este Governo, em finais de Agosto de 2005, aquando do congelamento da progressão na carreira. Antes, a avaliação docente decorria desde 1998, ao abrigo do Decreto Regulamentar nº 11/98, de 15 de Maio, que substituiu o anterior diploma que regia a dita avaliação, o Decreto Regulamentar nº 14/92, de 4 de Julho.
Destaco também o facto de, aos 2 minutos e 24 segundos (do vídeo), quando o senhor Sousa se apresentava algo atrapalhado, o participante, Hugo Santos Mendes [que curiosamente não consta da lista de participantes previamente fornecida, que escreve nos já citados blogues: “Simplex” e “País Relativo”], assessor da senhora Ministra da Educação, se levantar do lugar e segredar algo ao Primeiro-Ministro. A partir desse momento mágico, o senhor Sousa numa volta de 180º face ao que havia dito, afirma:
“Eu não sei responder a esses números. Não sei de que é que está a falar.”
Mais comentários, para quê?
Apache, Julho de 2009
5 comentários:
Estou cada vez mais desapontado com o Sousa. Isto de cursos tirados aos Domingos… Mas conta que é forte em inglês técnico.
"Forte"? Não será mesmo... Gordo?
Olá!
lembrei-me de ti e vim te visitar.
O que é preciso agora é este PM ser corrido nas eleições...
Eu agora estou aqui:
http://www.flickr.com/photos/maria_sketchs/
Bjs
Maria A ex-Sulista :-)
Olá Maria. Mudaste de casa mas a qualidade da "decoração" mantém-se :-). Bonitos desenhos.
Beijinho
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