A propósito das críticas tecidas por António Barreto, no “Público” de ontem, às políticas educativas seguidas pela cúpula dirigente do respectivo ministério, o professor Manuel Brás, do blogue “Amêijoa Fresca” resume assim, a acção da tutela:
"À lenta deriva inicial,
segue-se o rápido afundamento,
da política demencial
regulamento atrás de regulamento.
A ideia de facilidade
é democrática e igualitária,
é esta a moralidade
de uma política segmentária!
Com base na autoridade
do mais puro despotismo,
tamanha é a imbecilidade
deste ignóbil autismo!
As oportunidades perdidas
desta bandeira educativa,
pois as pessoas foram iludidas
pela propaganda governativa.
Esta triste realidade,
com milhões desperdiçados,
é feita de futilidade
e de diplomas amassados!
Sem retorno tangível
para o resto da sociedade,
esta política fungível
dilacera até à saciedade!
Mais que esfarrapada,
o ridículo simplista,
a justificação empapada
da educação socialista.
Tamanha é a coragem
desta ridícula postura,
a educação é uma miragem
com esta falta de cultura!
Os despojos educativos
desta política miserável,
são ademais elucidativos
da podridão deplorável."
[Manuel Brás]
Apache, Julho de 2009
1 comentário:
Porque é que não pegamos na podridão e a deitamos no lixo? A pontapé, se necessário? Temos de sufocar com o pivete?
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