"Eras sobre eras se somem, no tempo que em eras vem. Ser descontente é ser homem... Que as forças cegas se domem pela visão que a alma tem!" (Fernando Pessoa)
sábado, 7 de janeiro de 2012
Outro(?) Janeiro
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010
"Desfolhada" – Simone de Oliveira
terça-feira, 22 de dezembro de 2009
"Cavalo à solta" - Mafalda Arnauth
sábado, 31 de outubro de 2009
Nunca vais saber
terça-feira, 6 de outubro de 2009
"A Gaivota" - Amália Rodrigues
"Se uma gaivota viesse trazer-me o céu de Lisboa, no desenho que fizesse, nesse céu onde o olhar é uma asa que não voa, esmorece e cai no mar. Que perfeito coração no meu peito bateria, meu amor na tua mão, nessa mão onde cabia perfeito o meu coração. Se um português marinheiro, dos sete mares andarilho, fosse quem sabe o primeiro a contar-me o que inventasse, se um olhar de novo brilho no meu olhar se enlaçasse. Que perfeito coração no meu peito bateria, meu amor na tua mão, nessa mão onde cabia perfeito o meu coração. Se ao dizer adeus à vida as aves todas do céu, me dessem na despedida o teu olhar derradeiro, esse olhar que era só teu, amor que foste o primeiro. Que perfeito coração morreria no meu peito, meu amor na tua mão, nessa mão onde perfeito bateu o meu coração." Poema de Alexandre O'Neill com música de Alain Oulman, em jeito de homenagem à voz inconfundível de Amália Rodrigues (1 de Julho de 1920 – 6 de Outubro de 1999)
Apache, Outubro de 2009
segunda-feira, 13 de julho de 2009
Dona Flor e seus dois maridos
segunda-feira, 24 de novembro de 2008
"Será?" - Pedro Abrunhosa
terça-feira, 25 de setembro de 2007
História sem fim
domingo, 21 de janeiro de 2007
Algo "com contornos de ainda"...
domingo, 1 de outubro de 2006
"Fado Perdição" - Cristina Branco
domingo, 6 de agosto de 2006
Sinais dos Tempos?... (2)
[Beirute, Capital do Líbano, início da manhã, 5 de Agosto de 2006... ]
"Pergunto ao vento que passa
notícias do meu país
e o vento cala a desgraça,
o vento nada me diz.
Pergunto aos rios que levam
tantos sonhos à flor das águas
e os rios não me sossegam,
levam sonhos, deixam mágoas.
Levam sonhos, deixam mágoas,
ai rios do meu país...
minha pátria à flor das águas,
para onde vais? Ninguém diz.
Se o verde trevo desfolhas,
pede notícias e diz
ao trevo de quatro folhas,
que morro por meu país.
Pergunto à gente que passa,
porque vai de olhos no chão?
Silêncio... é tudo o que tem
quem vive na servidão.
Vi florir os verdes ramos,
direitos e ao céu voltados.
E a quem gosta de ter amos,
vi sempre os ombros curvados.
E o vento não me diz nada,
ninguém diz nada de novo.
Vi minha pátria pregada
nos braços em cruz, do povo.
Vi minha pátria na margem
dos rios que vão pró mar,
como quem ama a viagem,
mas tem sempre de ficar.
Vi navios a partir
(minha pátria à flor das águas),
vi minha pátria florir
(verdes folhas verdes mágoas).
Há quem te queira ignorada
e fale pátria em teu nome.
Eu vi-te crucificada
nos braços negros da fome.
E o vento não me diz nada,
só o silêncio persiste.
Vi minha pátria parada,
à beira de um rio triste.
Ninguém diz nada de novo,
se notícias vou pedindo.
Nas mãos vazias do povo
vi minha pátria florindo.
E a noite cresce por dentro
dos homens do meu país.
Peço notícias ao vento
e o vento nada me diz.
Quatro folhas tem o trevo,
liberdade quatro sílabas.
Não sabem ler é verdade
aqueles para quem eu escrevo.
Mas há sempre uma candeia
dentro da própria desgraça,
há sempre alguém que semeia,
canções no vento que passa.
Mesmo na noite mais triste,
em tempo de servidão,
há sempre alguém que resiste,
há sempre alguém que diz não!" quarta-feira, 12 de julho de 2006
"Cinderela" - Carlos Paião
domingo, 2 de julho de 2006
Egoísmo
sábado, 27 de maio de 2006
Porque não oiço no ar – Hélder Moutinho
Eu sei que a Primavera já chegou, aliás, já cheira a Verão aqui em Lisboa, prevêem-se para hoje 34º, mas hoje… hoje apetece-me que o Inverno seja quando o homem quiser. É estranho, eu sei, eu não gosto do Inverno, mas… Talvez, laivos de saudade… Porquê?
