A figura acima mostra a evolução do número de estações meteorológicas que fornecem informações para a GHCN (Global Historical Climatological Network), a base de dados usada pelo GISS da NASA para calcular a média das temperaturas do planeta. É curioso constatarmos que, quando o número de estações meteorológicas usadas nos cálculos, começou a diminuir, o que ocorreu a partir do final da década de 70, a média das temperaturas do planeta começou a subir.
Sugiro aos manipuladores estatísticos da NASA que continuem a afastar gradualmente dos cálculos todas as estações meteorológicas, à excepção das situadas nos desertos e destas excluam os valores obtidos entre o pôr e o nascer do Sol. Conseguirão então a prova “irrefutável” do aquecimento global.
Apache, Janeiro de 2010
2 comentários:
Sei que caminhamos para uma nova glaciação. Que pena não haver um aquecimento global.
Diogo, partilho a “pena” por não estarmos perante um cenário de Aquecimento Global”, como já escrevi por aqui, as vantagens que daí advinham superavam largamente uma ou outra pequena desvantagem.
Quanto ao estarmos a caminhar para uma nova glaciação, apesar de muitos cientistas o afirmarem, tenho as minhas dúvidas, não dou como adquirido que vivamos há muitos anos num período glaciar. Pontualmente, a uma escala de dezenas de anos podemos estar a entrar num arrefecimento, mas à escala geológica parece-me que a única tendência expectável seja a de aquecimento. Há prova evidente que a Terra já foi muito mais quente do que é actualmente (quando digo mais quente refiro-me a, no mínimo 10 ºC, em média, acima das temperaturas actuais) mas não parece haver prova científica convincente de que já tenha sido (substancialmente) mais fria (Se isso aconteceu, talvez as temperaturas não tenham descido mais que 3 ou 4 ºC em relação ao presente). Note-se, a título de exemplo, que o clima português já foi tropical. Porém, se atentarmos bem nas gigantescas camadas de gelo que (hoje) cobrem regiões como a Gronelândia e principalmente o Antárctico, acho que facilmente concluímos que a vida na Terra não é compatível com temperaturas muito mais baixas que as actuais.
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