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quarta-feira, 27 de julho de 2011

A Rússia deu vida ao monstro concebido no Japão, agora ambos querem matá-lo

Em finais de Maio passado, a Rússia, o Japão e o Canadá anunciaram que não participariam na segunda ronda de negociações para a “renovação” do Protocolo de Quito, tratado que surge na sequência da patética teoria do aquecimento global antropogénico (rebaptizado, à medida que as temperaturas médias globais baixavam e os cenários catastrofistas não ocorriam, de alterações climáticas antropogénicas) e que impunha reduções nas emissões de gases com alegado “efeito de estufa” limitando o desenvolvimento económico de muitos dos países signatários. Recordo que o Protocolo de Quioto (assim conhecido por ter sido naquela cidade japonesa que, após conclusão do texto, ficou aberto para assinaturas a 11 de Dezembro de 1997) foi ratificado a 15 de Março de 1999, entrando em vigor a 16 de Fevereiro de 2005, depois de a Rússia o ter ratificado em Novembro de 2004. O Protocolo, que os Estados Unidos nunca ratificaram (apesar do seu ex-vice-presidente Al Gore ter sido um dos seus mentores) carecia, para vigorar, de ser ratificado por países que, no seu conjunto representassem mais de 50% das emissões de “gases com efeito de estufa”, o que aconteceu, precisamente, com a ratificação da Rússia que elevou a quota dos signatários para 55%. Na sequência do escândalo conhecido por “climategate” e consequente desacreditação pública da algaraviada designada por “ciência climática”, as opiniões públicas de vários países (e muitos conselheiros políticos, económicos e científicos) começaram a questionar a utilidade do dito protocolo. As consequências disso estão agora à vista. Rússia, Japão e Canadá (aparentemente) vão ficar fora do “novo acordo” e os Estados Unidos anunciaram que não pretendem alterar a sua posição (permanecendo fora). Assim, a quota de emissões dos signatários do Protocolo cai de 55% para 20%. O golpe dado, no ridículo protocolo, foi de tal forma importante que o ‘verdinho’ Yvo de Boer, ex-secretário executivo da Convenção-Quadro das Nações Unidas para as Alterações Climáticas, se viu obrigado a vir a público transmitir a mórbida notícia: “O espírito do Protocolo de Quioto desapareceu. O seu corpo tem vindo a ser, artificialmente, mantido vivo e alguns dos seus órgãos talvez possam vir a ser transplantados. Mas temos que admitir que o Protocolo de Quioto está morto.” Infelizmente, para a Ciência, teorias como a do “aquecimento global antropogénico”, ou a do “buraco do ozono causado pelos clorofluorcarbonetos” (de que resultou o Protocolo de Montreal), só para citar as mais populares (e lesivas do progresso económico e social da humanidade) continuam ainda vivas (apesar de moribundas). Se um dia estas “casinhas de palha” ruírem todas, o nome da Ciência fica em muito “maus lençóis”. Aguardemos os próximos episódios destas ficções.
Apache, Julho de 2011

segunda-feira, 23 de maio de 2011

As fraudes científicas na moda, vistas do Brasil (7)

M@M: “Se por um lado os países pobres, ou em vias de desenvolvimento, serão os mais afectados pelos eventuais acordos e compromissos firmados na sequência da COP-15, há também uma forte reacção de considerável parcela das sociedades ricas, que já são penalizadas com a forte taxação, cuja raiz está na ideia de reduzir as emissões de CO2. Dito isto, não lhes parece que, em vez de um conflito entre países ricos e pobres, na verdade o que há é uma manipulação por parte de grupos com sede em países ricos, abarcando interesses ideológicos, políticos e financeiros, no sentido de estabelecer uma gigantesca burocracia supranacional, com poder de polícia supranacional, utilizando a face ‘humana’ da ONU para legitimar este engodo? Lembramos que no Brasil há indivíduos e grupos intimamente ligados a este conluio, como o governo Federal (PT), o governo de São Paulo (PSDB) e a prefeitura da cidade de São Paulo (DEM), todos parecem estar em disputa para mostrar quem é (ou parece ser) o mais ‘verde’.” Daniela de Souza Onça: “De facto, o que vemos não é um conflito entre países ricos e pobres, nem mesmo conflitos políticos ou económicos. Todos os grupos envolvidos - governos, ‘cientistas’ e empresas - estão unidos num mesmo interesse, incrementar a exploração das sociedades humanas, ricas ou pobres, é-lhes indiferente, mas estas últimas são mais fáceis de manipular.” Geraldo Luís Lino: “Não é só no Brasil que os políticos se agarram às causas ambientais por interesses eleitorais; isso acontece em inúmeros países. Mas o que é menos evidente é que, mesmo dentro dos grupos dirigentes dos países que criaram e têm ‘alimentado’ o movimento ambientalista, existem muitos interesses contraditórios. Por exemplo, nos EUA, a reacção ao Protocolo de Quioto, à agenda de Copenhaga e a qualquer arranjo institucional que implique limitações ao uso de combustíveis fósseis é muito grande. É bom lembrar que 80% da energia primária gerada por lá vêm do carvão, do petróleo e do gás natural. Por isso, apesar dos compromissos eleitorais do presidente Barack Obama, dificilmente o Congresso irá aprovar qualquer medida nesse sentido, mesmo sendo os EUA o país que mais promove o ‘alarmismo climático’, com verbas governamentais e privadas para pesquisas destinadas a provar a influência humana no clima, grupos de interesses de todo o género, peso da comunicação social, etc.” Luiz Carlos Molion: "Pode ser visto por essa óptica, já que não há quaisquer evidências científicas de que o homem interfira no clima global. Grupos económicos poderosos controlam governos, ou governantes, que, por sua vez, controlam a ordem mundial através de organismos, como a ONU. A destruição da camada de ozono, acima citada, pode ser considerada um exemplo clássico desta manipulação global. Como a matriz energética global está baseada no consumo de combustíveis fósseis, ‘descarbonizar’, ou reduzir emissões, significa ‘gerar menos energia eléctrica’, que é fundamental para o crescimento económico e o bem-estar social de qualquer país. Ou seja, essa nova ordem global tenciona condenar a maior parte da população mundial à miséria e a grandes desigualdades sociais, possivelmente uma nova roupagem da velha teoria malthusiana, travestida de uma ‘preocupação com o meio ambiente’, um ‘eco-malthusianismo’. Países desenvolvidos, especialmente os do G7, são países sem recursos naturais e energéticos, por isso, dependem dos países menos desenvolvidos. O Brasil, por exemplo, sempre foi um fornecedor mundial de matérias-primas, como grãos alimentícios e minérios. Por exemplo, vale a pena lembrar que o alumínio, enviado em lingotes purificados, é essencialmente energia eléctrica exportada, já que o seu processamento industrial (por electrólise) consome grande quantidade dessa energia, além da energia necessária à extracção do bauxite. E a UHE Tucuruí foi construída para esse propósito e não para atender à população dos estados do norte do país, nos quais muitas pequenas vilas ainda não dispõem de electricidade. Os países do G7 têm dominado o mundo através de mecanismos económico-financeiros, como o Banco Mundial, o FMI, a OMC, as barreiras alfandegárias, etc. e agora estão a perder a sua hegemonia. Houve necessidade de se criar uma estratégia que impedisse que países emergentes, como o Brasil, a China ou a Índia, passem a exercer o controlo em igualdade de condições e, ao mesmo tempo, reduzir o consumo de matérias-primas para satisfazer as necessidades das suas sociedades de alto consumo. E essa estratégia resultou na adopção da ideia das ‘alterações climáticas’ provocadas pelo homem, com os seus impactos irreversíveis, seguindo a mesma receita da ‘destruição da camada de ozono’, agora amplificada por uma propaganda bem organizada, por meio de uma comunicação social globalizada, sedenta de catástrofes surreais.” M@M: “Prof. Molion, no caso dos Estados Unidos, o principal país do G7, e falando especificamente de petróleo, essa sua afirmação colide com aqueles que afirmam haver enormes reservas petrolíferas na chamada ANWR (Arctic National Wildlife Refuge), cuja exploração foi limitada a 0.01% da área da reserva ambiental por pressão de grupos ambientalistas e dos seus financiadores. Ainda em 2001, estudos do U.S. Geological Survey (USGS) estimavam que a prospecção na região do ANWR poderia resultar na viabilização económica de uma reserva de 16 biliões de barris, uma quantidade mais ou menos equivalente a 30 anos de importações americanas de petróleo da Arábia Saudita. O intenso debate inicial sobre a exploração desta reserva parece ter desaparecido sob uma imensa pressão política, isto aquando do governo do republicano George W. Bush. Em 2006, foram anunciadas ‘descobertas’ de outras reservas igualmente gigantescas, na região do Golfo do México, em profundidades similares às do tão falado pré-sal brasileiro. Por via disso e da posição oficial do actual governo americano quanto às emissões de CO2, ou seja, implicitamente quanto ao uso de petróleo, as necessidades e soluções energéticas para a nação americana parecem bem diferentes e contrárias aos interesses de grupos apenas nominalmente americanos, mas vinculados a interesses globais. Enquanto isto, o consumidor (e pagador de impostos) americano é transformado de vítima em vilão, carregando o fardo da ‘ecoculpa’. O padrão de consumo da sociedade americana não tem paralelo no mundo; ainda assim, parece-nos muito estranha esta aparente opção pela dependência de fontes de energia no exterior. Entra em cena a dicotomia entre aquilo que alguns consideram ser o verdadeiro interesse nacional americano e os interesses de grupos apenas com sede nos Estados Unidos. Qual é a sua opinião a respeito deste conflito, ou deste jogo de luz e sombras?” Luiz Carlos Molion: “A minha afirmação ‘países sem recursos naturais e energéticos...’ é uma afirmação mais geral, que envolve não especificamente os EUA, mas os outros países do G7, a Inglaterra, a França, o Japão, a Alemanha e a Itália. Talvez fosse mais correcto dizer: ‘... países sem recursos naturais e energéticos, em geral’. Concordo com a ideia de uma dicotomia americana face ao seu alto padrão de consumo. Concordo, também, que possam existir grandes reservas de petróleo no ANWR e que ainda não foram exploradas por pressões dos ambientalistas. Entretanto, existem factos estranhos como, por exemplo, a tomada do Iraque pelos americanos e a grande pressão e ameaças constantes que exercem sobre o Irão, também detentor de grandes reservas petrolíferas. Na época de Saddam Hussein, o Iraque tinha uma produção de 6 milhões de barris por dia. Após a tomada do país pelos americanos, o Iraque passou a produzir cerca de 2 milhões de barris e os EUA controlam totalmente a produção do país. E os preços aumentaram! Assim, parece que há um domínio por parte das companhias produtoras que superam o discurso do governo americano. Na realidade, sabemos que, mesmo em países que se dizem ‘democráticos’, a escolha dos dirigentes é manipulada e dá-se de forma a beneficiar os grandes grupos económicos. Veja o caso de Obama, que tinha um discurso contra a guerra e, ao ser eleito, enviou mais 30 mil soldados para o Afeganistão, afirmando que ‘a guerra é necessária para manter a paz’. Isto beneficiou a indústria bélica americana, ao mesmo tempo que condenou o povo ao pagamento de impostos mais altos. Uma outra hipótese será a dos EUA estarem a ‘guardar as suas reservas’ do ANWR para a eventualidade de o petróleo ser ‘de origem fóssil’ e um dia poder escassear. Se, porém, o petróleo for de origem inorgânica, como defendem os russos N.A. Kudryavtsev e E.B. Chekaliuk, e os poços se recarregarem num período de tempo relativamente curto, a situação pode mudar. Mas, ainda assim, os países produtores serão sempre os que estão próximos das falhas geológicas e das bordas de placas tectónicas. Em resumo, o assunto parece ser complexo e provavelmente não temos todas as informações necessárias para tirar conclusões convincentes. Mas, aposto muito na história e no tempo para elucidar os fatos...” Ricardo Augusto Felício: "Sim, de facto, não só apoio essa afirmação, como já temos elementos suficientes que demonstram que isto já é uma tese. Os governos e fundações do ‘Establishment’ oligárquico internacional detêm esse poder e estão a articular tudo para chegarem a esse controlo internacional. O importante é ressaltar que tudo é baseado em falácias. Não existe nenhum problema internacional, além dos clássicos: a fome, a pobreza, a falta de cuidados de saúde e a falta de educação, os quais, com o desenvolvimento actual, já poderiam ter sido erradicados Não o fazem porque não querem, propositadamente, claro. E agora, as ONG ambientalistas ainda fazem campanha contra estes mesmos pobres e famintos, tentando impedir que eles tenham acesso a energia eléctrica barata. É impressionante o nível a que se chegou. Este poder internacional consegue atirar uns contra os outros. Podemos ver isto a todas as escalas, começando a nível internacional, onde se atiram os países ricos contra os pobres (sendo que os ricos sofrem das mesmas taxações absurdas). À escala local pudemos observar um pouco este plano com a inspecção de veiculos, implementada por políticos que servem a ‘causa’. O governo paulista atirou os mais ricos (com carros mais novos) contra os pobres (com carros mais velhos e sem dinheiro para os trocar). Desta maneira, desviou-se o foco da discussão para as camadas socioecónomicas, quando na verdade, o foco da discussão deveria ser a eficiência de tal empreitada e a quantidade de recursos financeiros que serão desviados dos cofres públicos, de maneira directa e indirecta, e passados a uma empresa particular. Já no próximo ano os ânimos serão apaziguados, pois todos terão que fazer a inútil inspecção. Não falam das quantidades de dinheiro que representam estas transferências do público para o privado. Quanto aos partidos políticos, observo as situações com cautela. Todos se pintam de verde, mas convém lembrar que esse verde é de dinheiro. Só discutem problemas de redução de emissões, de novas formas de economia e por aí adiante. Forçam a troca dos processos convencionais, pelos chamados ‘verdes’, a qualquer custo, não importa se prejudicam as pessoas. Observo, com grande preocupação, algumas candidaturas como a do presidente da Natura, que quer-se tornar candidato à vice-presidência da República do Brasil, ou Fábio Feldmann, destacado membro da Greenpeace internacional, que quer ser governador do estado de São Paulo.”
Apache, Maio de 2011

domingo, 22 de maio de 2011

As fraudes científicas na moda, vistas do Brasil (6)

M@M: “Ao contrário de tantas outras hipóteses, teses ou teorias que geraram polémica ou o interesse do público (por exemplo, a Teoria da Relatividade de Einstein), a pseudoteoria do ‘aquecimento global antropogénico’, já modificada [quando as temperaturas começaram a baixar] para ‘alterações climáticas antropogénicas’, tem a característica peculiar de provocar intensas e profundas mudanças negativas na vida das pessoas comuns. Outras pseudoteorias com base ideológica, como, por exemplo, a fantasia da ‘raça superior’, ou a ‘ciência’ biológica de Lysenko, na antiga União Soviética, estavam, por assim dizer, justificadas no contexto de regimes totalitários. O que vemos agora é algo inusitado: um novo tipo de totalitarismo à escala planetária, que abarca desde países democráticos a regimes autocráticos, passando por quase todos os espectros tradicionais da divisão político-ideológica, tudo encoberto por um véu de falso debate e disseminação da ideia de um alegado consenso científico, que na realidade não existe, mas que, não obstante, provoca consensos políticos bastante reais e perigosos. Este é um fenómeno que nos parece único e absolutamente aterrador. Qual é a vossa opinião?” Daniela de Souza Onça: “Não creio que o que estamos a viver agora – um consenso falsificado e a aprovação de projectos políticos ilegítimos - seja algo inusitado ou único. A única coisa que difere o nosso contexto dos de Hitler ou Lysenko é que a imposição das ideologias não se faz, nas chamadas sociedades avançadas, tão marcadamente pela força das armas. Mas a manipulação mental é exactamente a mesma; a sociedade unidimensional, para usar os termos de Marcuse, é exactamente a mesma. Não, não vivemos em democracias, mas sim em regimes perfeitamente totalitários, o totalitarismo do consumo e das inversões de valores, e podemos até dizer que este é um regime mais totalitário do que o a Alemanha nazi ou o da União Soviética de Stalin, justamente por causa da sua aparência de democracia e liberdade, que o torna completamente imune à contestação e ao julgamento. Os benefícios reais trazidos pela sociedade ‘livre’, que formam a sua base de legitimação, são apregoados aos quatro ventos justamente para que não se perceba qual a verdadeira base deste sistema, a saber, a perversidade da valorização privada do capital e a socialização dos seus efeitos adversos, tudo isto coroado por cidadãos que acreditam que essa sociedade totalitária é democrática e segura e que querem ser enganados e explorados. É por isso que a pseudociência das mudanças climáticas não faz e não precisa fazer a menor questão de parecer democrática: porque nada nesta sociedade o é, efectivamente.” Geraldo Luís Lino: “O ambientalismo não é um fenómeno sociológico espontâneo, que surgiu de um processo de conscientização sobre os impactos causados pelas actividades humanas no meio ambiente. É uma ideologia, artificial como todas as outras (no sentido em que é desvinculada de um processo coerente de entendimento dos fenómenos universais), que foi criada deliberadamente por certos grupos integrantes das classes dirigentes de alguns países do Hemisfério Norte, principalmente os EUA e a Grã-Bretanha. Em linhas gerais, os objectivos desses grupos eram: 1.º transferir o controlo dos processos de desenvolvimento baseados na industrialização e em infra-estruturas modernas, das mãos dos governos nacionais para entidades supranacionais e não-governamentais, que são sempre mais fáceis de ser manipuladas e direccionadas para certos objectivos, do que os governos; 2.º abafar o "optimismo tecnológico" que era facilmente perceptível entre as populações em geral, nas primeiras décadas do pós-guerra, com a reconstrução económica, os impulsos de industrialização do Terceiro Mundo, a ‘Revolução Verde’ das culturas de alto rendimento, as perspectivas da exploração pacífica da energia nuclear, a corrida espacial entre os EUA e a URSS, os avanços da medicina, das telecomunicações etc.; 3.º reduzir o crescimento populacional; e 4.º controlar os recursos naturais. Tudo isso está abundantemente documentado, não é teoria da conspiração. Antes de publicarmos o ‘Fraude’, eu e meus colegas do Movimento de Solidariedade Ibero-americana publicamos três livros sobre este processo, ‘Máfia Verde’ (em 2001),’"Máfia Verde 2’ (em 2005) e ‘Uma demão de verde’ (em 2007). Este último foi escrito pela jornalista canadiana Elaine Dewar e é a melhor investigação jornalística já feita sobre os bastidores do ambientalismo internacional, um livro que se lê como uma história de detectives real. Tem dois capítulos inteiros dedicados ao homem que é a própria encarnação do ‘alarmismo climático’, o magnata canadiano Maurice Strong, um dos maiores promotores do ‘aquecimento global antropogénico’ e da necessidade de controlo das emissões de carbono, desde a Conferência de Estocolmo, em 1972, passando pela Rio-92, o Protocolo de Quioto e toda a profusão de ‘COP’ organizadas pela ONU para institucionalizar o controlo dos combustíveis fósseis - que é o objectivo último deste processo. Aliás, nós fomos processados por uma ONG internacional, a WWF, por dizermos isto, e ganhámos em todas as instâncias dos tribunais, pois eles foram recorrendo das decisões do tribunal até chegarem até o Supremo, em Brasília. Nas três instâncias jurídicas, os magistrados reconheceram que as nossas afirmações e denúncias sobre o ambientalismo eram fundamentadas em informações do domínio público e não constituíam calúnias ou difamações, como acusavam os ambientalistas da WWF. Em síntese, nada disto tem a ver com ciência, mas sim com um gigantesco processo de manipulação social por interesses económicos e políticos poderosos, que está a ficar a cada dia mais evidente.” Luiz Carlos Molion: “O totalitarismo à escala planetária foi testado com outra catástrofe anterior, não mencionada na pergunta: a alegada destruição da camada de ozono pelos clorofluorcarbonetos (CFC), gases que eram utilizados em refrigeração. A ‘receita’ utilizada é a mesma que utilizam no AGA. Sabe-se que é a radiação ultravioleta (UV-C) que forma o ozono na estratosfera ao dissociar as moléculas de oxigénio que absorvem aquela radiação, impedindo-a de atingir a superfície da Terra. Quando o Sol está mais activo, produz-se mais UV-C e a camada de ozono fica mais densa, o contrário também é válido. O Sol tem (entre outros) um ciclo de cerca de 90 anos que atingiu seu máximo de actividade no início dos anos sessenta e, ao longo destes últimos 50 anos, a sua actividade vem decrescendo, produzindo menos UV-C e, consequentemente, diminuindo a concentração do ozono até atingir um mínimo nos próximos 20 anos, até o ano 2032 (sensivelmente). Este conhecimento científico foi usado para eliminar os CFC. Começou com reuniões científicas que alertavam (e alarmavam) para a destruição da camada de ozono, pelo homem. Foi criado o ‘Painel de Tendência do Ozono’ (sigla em inglês, OTP) e, após algumas reuniões, o Protocolo de Montreal que, em 1987, obrigou os países signatários a eliminar os CFC e a adoptar os substitutos, sob pena de sanções económicas severas, como a não-renovação da dívida externa, como foi o caso do Brasil. Quem ganhou com isto? Um oligopólio formado por cinco companhias multinacionais, com sedes no G7, que detinham a patente dos gases substitutos. Nunca foi observado ou cientificamente provado que uma só molécula de CFC (muito mais ‘pesada’ que as moléculas do ar) tenha chegado à altura da troposfera onde se forma o ozono (30-50 km). Foi um grande golpe, para a ciência, e serviu de precursor do AGA, que gerou bilhões de dólares para estas companhias que, relembre-se, pagam impostos sobre seus lucros nos seus países-sede (e não onde estão implementadas), uma verdadeira acção neocolonialista, de transferência de recursos de países pobres para os ricos. O crime dos CFC foi o de serem do domínio público e não já não pagarem direitos ‘de autor’ (‘royalties’). Complemente-se que o criador da hipótese da destruição da camada de ozono pelos CFC também assina o Sumário Executivo do 4º Relatório de Avaliação do IPCC, o Dr. Mario Molina (que ganhou o Prémio Nobel da Química com aquela aldrabice), juntamente com Prof. Phil D. Jones, director (agora afastado da CRU da Universidade de East Anglia. Climatologia é ciência, e não deve ser confundida com ambientalismo, que é uma ideologia. Actualmente, o movimento ambientalista parece ter-se afastado de seu objectivo principal, tendo transformado o seu discurso e as suas acções de conservação ambiental em instrumentos de manipulação de pessoas e instituições incautas.” Ricardo Augusto Felício: “Estamos à beira do caos. Não é um caos ambiental, muito menos climático. É o caos humano! Um caos planeado, que pretende impor um governo mundial, baseado na pseudociência, legitimada por esses mercenários que vendem os seus países e o bem-estar das pessoas que neles moram. Estamos a vivenciar uma transição para um governo dos mais autoritários que já foram impostos. A meta é o controlo total, partindo das fontes de energia, das fontes de água, das fontes de recursos naturais e alimentos e finalizando (talvez) no controle total do ser humano. A ‘coisa’ já começou e tem seus desdobramentos conforme o país ao qual se aplica. Nos países ricos, vemos o terrorismo como a principal fonte de medos. Nos países mais pobres, usam a fome e miséria causadas por ‘alterações climáticas’. De qualquer forma, todos convergem para a mesma solução: mais impostos e redução dos direitos civis, até ao controlo total. Em breve, no Brasil, teremos a adopção do RG integrado, onde todas as informações da nossa vida estarão ali guardadas. Se para ter algum direito, o cidadão necessita de lutar veementemente, imagine-se quando todas as suas actividades, incluindo a sobrevivência, estiverem controladas por um único documento? Se você tiver problemas com o Estado, eles simplesmente irão bloquear esse documento e você não poderá fazer mais nada. Por isso é que nós afirmamos que o conto do ‘aquecimento global’ é apenas uma cortina de fumo para o que está para vir. Nos andes, o ‘problema’ foi apresentado com outra face, a ‘escassez’ de água, outra enorme falácia.”
Apache, Maio de 2011

domingo, 5 de dezembro de 2010

Mais uma verdade muito inconveniente

No passado Domingo, véspera do dia em que começou em Cancún mais uma cimeira da ONU sobre “alterações climáticas” (no caso, a décima sexta) o professor Luís Carlos Molion deu uma entrevista ao programa "Canal Livre", da TV “Band”, na qual, de forma clara (e pela sua simplicidade, julgo que compreensível, mesmo para quem não tem formação científica) expõe dois dos maiores mitos da actualidade “vendidos” sob a capa reluzente da “ciência”: o “aquecimento global” e o “buraco do ozono”.
Seguem as três partes da entrevista...
P.S. Não consegui impedir os vídeos de iniciarem automática e simultaneamente. Queiram, por isso, fazer o favor de carregar no botão de pausa e ver um de cada vez.
Apache, Dezembro de 2010

domingo, 6 de dezembro de 2009

O “CimateGate” para lá do “ClimateGate” (2)

[continuação] Muita gente sem formação na área das ciências estará, provavelmente, convencida que a média das temperaturas é a temperatura média do planeta. De facto, não é! E ao contrário do que possam estar a pensar, esta não é uma questão de semântica. O que temos visto publicado é a média de uma série de valores de temperatura registados em vários locais da Terra e corresponde à média entre a mínima e a máxima diária, verificadas em determinadas estações que o CRU seleccionou. O que significa que se as estações meteorológicas escolhidas para os cálculos forem outras, os valores médios obtidos também são outros. Mesmo que as estações fossem as mesmas, nestes últimos 150 anos de medições (e sabemos que isso é impossível) decorridos os anos, o espaço envolvente aos locais onde estão colocados os termómetros alterou-se e a radiação emitida pelo solo ou paredes próximas adulterou os valores obtidos. Mesmo que isto não acontecesse, para que os valores registados correspondessem à temperatura média do planeta, as estações escolhidas teriam de estar equidistantes umas das outras, ou seja, uniformemente distribuídas pela superfície (terra e mar) e isso é impossível, dada a inacessibilidade de alguns locais. Não há, portanto, forma de determinar, com rigor científico, a temperatura média da Terra. Assim sendo, tendo ou não havido manipulação maliciosa dos dados, estes (no seu todo) apenas podem relevar, enquanto mera curiosidade estatística, não tendo qualquer valor científico. Tal não impede que, caso a caso (isto é, estação a estação) os dados que agora se anunciaram destruídos, pudessem ter valor científico para o estudo de fenómenos à escala local. Para se perceber melhor a ideia, veja-se um exemplo simples relativo a vencimentos. Admitamos que com o crescimento de uma dada empresa (num país hipotético) todos os seus trabalhadores viram os seus salários, deste ano, aumentados 10%. Suponhamos agora que uma outra empresa, com número de funcionários idêntico à anterior mas em grandes dificuldades económicas, acordou com os trabalhadores uma redução de vencimentos de 5%. Pressuponhamos ainda, que todas as restantes empresas do país decidiram manter os vencimentos, excepto obviamente as que faliram e já não aparecem nas estatísticas e, aquelas que por terem sido criadas ao longo do ano também não entram para estes cálculos. Nestes pressupostos, achada a média dos vencimentos de todos os trabalhadores, verifica-se que ela subiu ligeiramente face ao ano anterior. No entanto, não podemos (de todo) concluir que todos os trabalhadores do dito país vivem melhor que no ano passado. A maioria (mesmo que a inflação seja de 0% estará na mesma e, alguns estão piores, tanto os que ganham agora menos 5% como os que ficaram sem emprego. As médias (na generalidade) independentemente da forma como são obtidas, servem essencialmente causas sociológicas e políticas, não causas científicas. O que os ridículos propagandistas tentam provar é que o planeta tem aquecido no último século e isso se deve às emissões humanas de gases com efeito de estufa, principalmente ao dióxido de carbono. Ora, para se provar isto, era necessário medir os níveis de dióxido de carbono nas imediações de todos os locais onde se fazem registos de temperatura e isso, como bem sabemos, não é feito (o dióxido de carbono é, oficialmente, medido num único lugar, Mauna Loa), depois, bastaria um único local (dos milhares onde se medem temperaturas) onde um deles, dióxido de carbono ou temperatura, não tivesse aumentado e a teoria era falsa. Note-se que para que uma determinada teoria científica possa ter-se como verdadeira, é preciso que todas as experimentações a comprovem, uma única discordante mostra que a teoria é falsa. Muitos parecem (agora) escandalizados com a publicação dos e-mails e falam do maior escândalo científico do século, parecem porém esquecer-se que: Por um lado, não são só os alarmistas corruptos, os culpados, milhares de alegados “cépticos” ficaram calados ou apontaram o dedo a pormenores “esquecendo” o essencial; outros, ao alegado consenso dos propagandistas opunham a falta de consenso; claro que uma teoria científica não reúne consenso, é uma teoria, carece de prova, mas neste caso, a estupidez proposta é de tal ordem que não vejo outra hipótese que não seja uma “consensual” gargalhada e uma imediata denúncia na comunicação social; Por outro lado, convém não ter memória curta e lembrar que outra teoria, em aberração, idêntica a esta, o “buraco do ozono” antropogénico, devido às emissões humanas de clorofluorcarbonetos (CFC’s), não só, valeu o Prémio Nobel da Química ao mexicano, Mário Molina, como, passadas duas décadas, continua escrita em todos os manuais de Química do ensino secundário, sem que alguém com visibilidade mediática tenha a coragem de dizer “Basta!” a tanta estupidificação. A questão da credibilidade científica não pode, portanto, colocar-se apenas, como dá jeito a muitos, ao nível dos 40 ou 50 “cientistas” do núcleo duro do IPCC (da ONU), do CRU (de East Anglia) e do GISS (da NASA) que cozinharam toda esta aldrabice, tem de ser estendida a dezenas de milhar, que por esse mundo fora, por silêncio ou omissão, pactuam há décadas com farsas a que chamam “ciência”, para canalizar rios de dinheiro (na maior parte dos casos, público) para os bolsos sem fundo de gente sem escrúpulos e sem um palmo de testa.
Apache, Dezembro de 2009

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Novidades (ou não…) do “buraco do ozono”

[Gráfico da NASA – No eixo vertical temos a área onde a concentração de ozono é menor que 220 unidades Dobson e no eixo horizontal os meses do ano. A cinzento estão representadas as variações entre os anos de 1990 e 2001. A azul, o ano de 2003. A vermelho, o ano de 2007. Os pontos pretos correspondem a 2008 (ainda sem regressão linear)]

No início dos nos 80 com a colocação em órbita de vários satélites meteorológicos surgiram as primeiras imagens da menor concentração de ozono na estratosfera, junto ao Pólo Sul terrestre, fenómeno que ocorria entre os meses de Agosto e Dezembro. Rapidamente surgiram (alguns) ecologistas a atribuírem as culpas ao Homem, mais exactamente às suas emissões de Clorofluorcarbonetos (CFC’s), família de gases usados essencialmente em refrigeração e em aerossóis. Em 1987 foi assinado por quase todos os países, o Protocolo de Montreal que gradualmente reduziu as emissões destes gases. Quanto ao “buraco do ozono”, 21 anos após o protocolo, está na mesma, obviamente! São tramadas as estações do ano...

Apache, Outubro de 2008