[Imagem de parte do exterior do “Anatara Resort & Spa”, hotel de 5 estrelas situado numa ilha privada do sul das Maldivas.]
As Maldivas (ocupadas pelos portugueses, durante cerca de 15 anos, na segunda metade do século XVI) são um arquipélago de mais de mil pequenas ilhas, de clima tropical húmido, situadas em pleno Oceano Índico, a sudoeste do Sri Lanka (4º Norte; 73º Este), com uma população estimada em cerca de 400 mil habitantes.
Apesar das excelentes condições para a prática da agricultura e dos quase 500 mil visitantes por ano, as Maldivas importam a maior parte dos alimentos e apresentam um Produto Interno Bruto per capita típico de um país do 3º mundo (cerca de 4400 dólares por ano (aproximadamente 1/5 do nacional [Fonte:CIA]).
No passado sábado, o “Público” anunciava que o governo das Maldivas reuniu debaixo de água para alertar para as alterações climáticas.
Este tipo de reuniões parece-me bastante útil porque permite que durante as mesmas, enquanto se discutem os assuntos agendados, se aproveite para capturar o almoço.
E como as ilhas se situam numa zona onde (de acordo com os dados dos marégrafos) o nível do mar não se tem alterado nos últimos anos, não parece haver inconvenientes na repetição das mesmas. Já se o território se situasse numa região em que o nível do mar estivesse a descer, passava a haver uma boa desculpa para os atrasos às reuniões do executivo, a dificuldade em encontrar o local.
[Imagem construída a partir de dados da Universidade do Havai. A vermelho e a laranja, as regiões onde o nível do mar tem vindo a subir nos últimos anos, a amarelo, as regiões sem alterações e a verde, os locais onde o nível do mar tem descido.]Apache, Outubro de 2009
2 comentários:
Eu gostaria que a água subisse. Dava-se jeito ter uma casa de praia.
Cuidado Diogo, ainda alguém diz que queres que o nível do mar suba para aumentar os lucros das construtoras civis que assim viam aumentar as obras de extracção de areias e/ou construção de diques.
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