Num encontro com professores socialistas, o Primeiro-Ministro, José Sócrates, citado pelo jornal "Público" garantiu que “não há sucesso económico sem melhor educação.”
Esqueceu-se de definir o que entende por “sucesso económico” e por “educação”, assim, é impossível o contraditório e, falando sem nada se dizer vai-se passando por douto.
Tecendo elogios à actual Ministra da Educação, enfatizou “o êxito político notável das negociações que conduziu com os sindicatos do sector para duas reformas essenciais.”
Subentende-se idêntico elogio aos sindicatos do sector, que conduziram com a ministra negociações para duas reformas essenciais. Essenciais, para eles (sindicatos, ministra e consequentemente Governo) porque os professores foram, uma vez mais, ignorados (para ser politicamente correcto).
Em relação à avaliação dos docentes e ao estatuto da carreira disse que as “reformas começaram por ser controversas mas já estão interiorizadas e consensualizadas.” Interiorizadas foram-no, seguramente, como comprovam as (ainda na memória) manifestações de 100 e 120 mil docentes. Quanto ao “consenso” é uma expressão que está muito na moda aplicar, sempre que uma determinada ideia é alvo de forte e fundamentada contestação e não há argumentos válidos para a defender. Obrigadinho pelo reconhecimento, Zé!
Apache, Março de 2010
2 comentários:
O Zé é um mentiroso compulsivo.
Concordo.
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