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domingo, 5 de janeiro de 2014

“Aqueles que por obras valorosas se vão da lei da morte libertando” (2)


Dia triste, este em que partiram dois dos mais destacados exemplos de mérito profissional, do século XX: Eusébio da Silva Ferreira (Lourenço Marques, 25 de Janeiro de 1942 – Lisboa, 5 de Janeiro de 2014) o “Pantera Negra” e Nelson Ned d´Avila Pinto (Ubá, 2 de Março de 1947 – Cotia, 5 de Janeiro de 2014) o “Pequeno Gigante da Canção”.
Apache, Janeiro de 2014

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Tantas vuvuzelas para tão pouco futebol

“A característica mais saliente do campeonato mundial de futebol da África do Sul é o facto de todos os jogos decorrerem dentro do reactor de um avião que está no meio de um engarrafamento de camionetas com a panela do escape rota, camionetas essas que levam dois milhões de lenhadores, cada um deles munido de duas motosserras. O espectador que arrisca acompanhar as partidas tem a sensação de estar uma hora e meia com uma varejeira do tamanho de um caniche junto de cada ouvido. Sendo que essas varejeiras também estão munidas de motosserras. Nesse sentido, o Costa do Marfim - Portugal principiou com uma falsidade: ao contrário do que os jogadores portugueses cantaram, não se sentia a voz dos egrégios avós. Em geral, não se sente a voz de ninguém, que as vuvuzelas não deixam. O que se perde em paciência ganha-se em aprumo disciplinar: muito dificilmente um jogador será expulso por palavras, na África do Sul. Os árbitros não ouvem insultos nem que o Placido Domingo lhos grite aos ouvidos. Talvez não seja mau passar a avaliar os países candidatos à organização do torneio, tendo em conta o seu instrumento nacional. Países em que haja apreço musical por tubas, violoncelos e pianos de cauda dão bons anfitriões. Tudo o que não possa ser transportado para a bancada de um estádio deve ser valorizado. Entretanto, apercebo-me de que fiz referência ao Costa do Marfim - Portugal e o leitor, se calhar, nem sabe que houve jogo. É tão raro haver uma notícia, um comentário, uma análise, um especial de quatro horas e meia sobre o Mundial que, quem não estiver com atenção, perde a maior parte das informações. Imagino o leitor a rebolar no chão, convulso de riso, por causa deste belo naco de ironia. Na verdade, é mais fácil uma pessoa esquecer-se de que o Natal calha a 25 de Dezembro do que ignorar que Portugal jogava com a Costa do Marfim no dia 15 de Junho. E a tensão em que esperámos pelo dia da estreia de Portugal no Mundial, a indignação com que vituperámos o ligamento que deixou de aconchegar a clavícula do Nani, a expectativa com que acompanhámos a partida do autocarro da equipa, o interesse com que seguimos a chegada do autocarro da equipa, o orgulho com que assistimos ao estacionamento do autocarro da equipa - tudo valeu a pena. Portugal não perdeu. E reduziu a Costa do Marfim à dimensão de Cabo Verde, que também já tinha humilhado com igual empate a zero bolas. Sobre o jogo propriamente dito, creio que não tenho qualificações para me pronunciar. Infelizmente, sou um rústico incapaz de captar as subtilezas do verdadeiro futebol de qualidade. Só para o leitor ficar com uma ideia de quão primária é a minha perspectiva sobre o jogo, devo dizer-lhe que prefiro aquelas partidas em que os jogadores fazem boas jogadas, no fim das quais enfiam mesmo a bola na baliza dos adversários. Já houve um tempo em que a selecção nacional jogava dessa forma bruta e pouco sofisticada mas, segundo me informam os especialistas, agora é que a equipa de Portugal está a ser treinada como deve ser. Por um professor, e tudo. No entanto, no fim do jogo, e antes de entrar no autocarro (cuja partida voltou a emocionar-nos) Deco criticou o estilo do futebol definido por Carlos Queirós. Nani já tinha deixado críticas implícitas e Ronaldo teve a desfaçatez de recordar Scolari, na última conferência de imprensa. Tudo isto se torna mais grave por ocorrer nas vésperas do nosso encontro com a Coreia do Norte. Será o embate entre a selecção do Querido Líder e uma equipa cujo líder é tão pouco querido. Pode ser perigoso.”
Ricardo Araújo Pereira, na “Visão” de ontem

segunda-feira, 7 de junho de 2010

“Apagada e vil tristeza”

Nos tempos de Scolari fartava, a conversa mole e saloia do dito cujo, a publicidade enjoativa à Galp, o ‘pseudopatriotismo’ das bandeirinhas que pareciam portuguesas mas eram fabricadas na China com a heráldica trocada, amarrotadas e rotas, a mostrarem o desleixo em que há muito caiu o orgulho nacional. O futebol praticado era fraquinho, mas as arbitragens controladas à distância lá nos iam dando vitórias de Pirro e esperança de, mais cedo ou mais tarde, os nossos jogadores se exibirem de forma a justificarem, vá lá, 20% do que ganham, e nos fazerem esquecer, ainda que momentaneamente, o descalabro moral, educativo e social em que mergulharam o país. Ainda que tarde, chegou a hora do brasileiro ir sambar para outro lado e, aquele senhor que de tão patético até podia ser ministro, que dizem que preside à Federação Portuguesa de Futebol, lá conseguiu enxergar um treinador português para a selecção. Mas… ó musa do etanol que o Gilberto inspiras, como permitiste que ele contratasse o Fernando Nobre dos treinadores de futebol? Isto não é uma selecção, é uma ONG patrocinada pelas baronesas do BES. Temos piqueniques bimbos a encherem o Parque Eduardo VII e a grelha de programação das, ainda mais bimbas, televisões. Temos cornetas (perdão, vuvuzelas) terceiro-mundistas a fazerem um cagaçal descomunal, dando um ar de arruaça a umas centenas de alienados desprovidos de massa encefálica. Mesmo sem o brasileiro aos comandos, temos quase tantos brasileiros na selecção, como a própria selecção do Brasil – infelizmente os gajos escolheram primeiro. Temos jogadores (sem ofensa) com tantas tatuagens como um destruidor de milho transgénico, ou uma qualquer Gaga da música internacional. Por falar em música, temos um hino fantástico para a selecção, desse estilo musical tão português que dá pelo nome de… hip hop, interpretado por uma banda que, não sendo portuguesa porque o destino assim não quis, podia muito bem ter nascido na Porcalhota, que tal não beliscaria a excelência do lixo que produz e que a indústria musical tanto se esforça por premiar. Depois das tormentas por que passámos naquele grupo de apuramento que de tão difícil, sublimou o nosso heroísmo, e dos jogos de preparação onde o espírito de sacrifício e de empenho dos jogadores tanto se tem evidenciado, ansiamos sofregamente pelo inicio do Mundial. Aliás, as pitas do Secundário já nem conseguem estudar para os exames, desesperam por ver as peles de Dragão de Komodo dos nossos jogadores, enquanto os putos encolerizam se não desfrutam dos seus famosos penteados, modelo de bairro-de-lata. Até eu começo a ter dificuldade em repartir o tédio entre os discursos do Carlos Nobre, perdão, do Fernando Queiroz e os da Peixeira de Santos. Venha de lá esse Mundial, e os mergulhinhos abichanados do Ronaldo, que a rapaziada já não consegue aguentar mais, o vómito.
Apache, Junho de 2010

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Futebolisticamente incorrecto

Considerando que: Não tenho conta no BES e irritam-me solenemente os seus anúncios publicitários que parecem ter sido escritos por alguém tão inteligente como a Senhora Ministra da Educação; Não abasteço na GALP. Desagrada-me a ideia de um vendedor de combustíveis colocar os clientes a empurrar autocarros; Não sou propriamente um cliente… Modelo; Nunca assisti a nenhuma missa patrocinada pela Caixa Geral de Depósitos; Apesar de gostar de desporto não costumo praticar boxe com sérvios; O Petit é um excelente distribuidor de fruta, a quem falta apenas uma banca no Mercado da Ribeira, o Raul Meireles e o Jorge Ribeiro talvez consigam “ponta” na selecção de Pinheiro da Cruz e o Nuno Gomes tem futuro garantido no McDonald´s. Mas acima de tudo, considerando que sou português e gosto de futebol, porque raio haveria eu de apoiar esta selecção?
Apache, Junho de 2008

domingo, 18 de maio de 2008

Spooortig!!! (2)

Depois de um desempenho no campeonato cheio de soluços e, daquela exibição insonsa na final da Taça da Liga, conseguimos acabar a época como começamos, a ganhar. Foi a 15ª Taça de Portugal conquistada pelo Sporting, em 67 edições da prova.
Apache, Maio de 2008

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Por qué non te callas?

Segundo noticiava a “Lusa”, ontem, no final do jogo de futebol entre Portugal e a Finlândia, que terminou empatado a zero, resultado que permitiu a Portugal o apuramento para o Euro 2008, o seleccionador nacional abandonou energicamente a sala de imprensa do estádio do Dragão, tendo repudiado todas as críticas feitas pela comunicação social nos últimos jogos. "Portugal consegue a qualificação e o burro sou eu?” Pois… O burro é o Gilberto Madaíl, ao ter recorrido para a UEFA do castigo de 4 jogos de suspensão, na sequência da agressão a Dragutinovic. É que nos 3 jogos em que estiveste suspenso, Portugal ganhou sempre. O seleccionador explicou que Portugal esteve 11 jogos sem perder, conseguiu nova qualificação num "grupo complicado" e fez hoje, no empate com a Finlândia, uma "exibição boa, dentro daquilo que tinhamos planeado." Bom… Nos 14 jogos de apuramento, Portugal conseguiu 7 vitórias (apenas 4, contigo sentado no banco), 6 empates e uma derrota. Portanto, ganhou 50% dos jogos. Com 8 vitórias em apenas 12 jogos (67%) a Escócia ficou fora do apuramento, num grupo que continha a França e a Itália (finalistas do último mundial) e a Ucrânia (que chegou aos quartos de final), mas “complicado” era o nosso grupo. Com as mesmas 7 vitórias (que nós), mas em apenas 12 jogos (portanto 58% de vitórias) ficaram também fora do apuramento, a Noruega, a Inglaterra, Israel e a Bulgária. Ou seja, 5 equipas conseguiram melhores resultados que nós e ficaram fora da fase final e o nosso grupo era... "complicado". Quanto à boa exibição, "dentro daquilo que tinham planeado", concordo em absoluto. O que tu ainda não percebeste é que nós não gostamos desses planos, em que uma equipa com bons jogadores e um treinador pago a peso de ouro, com dinheiro dos nossos impostos, joga para o empate, em casa, frente a uns rapazes altos e louros… Deixa lá, depois fazemos-te um desenho. "Porque não fizemos nenhum golo? Se não estivesse lá o guarda-redes, se calhar teríamos feito.” Pois… Se calhar… Não é certo, porque este era também um jogo "complicado". “Peço desculpa, mas não preciso de estar aqui". Era isso mesmo que estamos a tentar dizer-te, há vários messes… O seleccionador (…) explicou que é sempre "preciso sofrer para atingir qualquer qualificação". Mau, afinal ainda aí estás? Esquece essa parte do sofrimento, a “malta” já pratica o sadismo com os políticos… "Será que vocês não conseguem ver nada de bom naquilo que nós fazemos?" Era aquela fase em que ias embora, mas… Luiz Felipe Scolari questionou ainda os jornalistas: "Será que só tem porcaria e ruindade no nosso trabalho?" Não! Tem porcaria e ruindade em muito mais sítios… Conheces a zona de São Bento?... Ainda sobre o resultado, justificou-se… "Estava a chover e o campo estava pesado.” Claro… A ideia de andarem de um lado para o outro com o relvado às costas, não era de facto a melhor, foi bom teres optado por outra táctica. “Depois, a Finlândia tem oito jogadores muito altos” E louros! Mas isso foi o que eu disse, pôrra… Não consegues dizer nada, original? Antes de abandonar a sala de imprensa, afirmou ainda… "Ninguém me defendeu. Eu faço mais por Portugal do que alguma vez fiz pelo Brasil. Não compreendo". Não, estás a fazer confusão… Quem não compreendeu essa tua ideia parva de ires defender o Cigano, foi o Ricardo Araújo Pereira, se bem que... sinceramente, eu também não percebi… Agora, não te defendermos, tem toda a lógica, tu revelaste-te o melhor pugilista que já passou pelos comandos da nossa selecção. Bom... esquece isso e põe-te a milhas... Nããããoooo... Não é para apanhares o autocarro para Lisboa...

Apache, Novembro de 2007

sexta-feira, 14 de setembro de 2007

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

Scolari - A negação da evidência

Imagens dos jornais: "Record" (esquerda) e "O Jogo" (direita), nas bancas pela manhã.
Em conferência de imprensa realizada após o jogo de apuramento para o europeu de futebol, disputado na noite de ontem, no Alvalade XXI, que opunha, Portugal à Sérvia, o seleccionador nacional, Luís Filipe Scolari, afirmava: “É mentira. Não toquei nem encostei no rapaz apenas defendi o Quaresma. E para isso tive que abrir os braços. Tentei afastar o sérvio do Quaresma”.
Lamentável! Ainda mais que a própria agressão, a quente.
Apache, Setembro de 2007

domingo, 27 de maio de 2007

Spooortig!!!

O Sporting conquistou hoje a sua 14ª Taça de Portugal em futebol. Quase em simultâneo, a equipa masculina de atletismo sagrava-se Vice-campeã da Europa de Pista. Apenas mais uma pequena contribuição para uma longa lista de mais de 13 000 títulos que fazem do Sporting Clube de Portugal o segundo clube do mundo em número de títulos conquistados. Mas são as pequenas conquistas que fazem um grande historial. Parabéns SPORTING!
Apache, Maio de 2007

sábado, 8 de julho de 2006

Blatter, de novo o centro das atenções…

Não é que… pediu mesmo! Todos sabemos que as arbitragens deste mundial de futebol têm sido polémicas. De facto os donos do apito (e das bandeirinhas) estiveram longe de exibições irrepreensíveis, mas... hoje em dia, todas as equipas perdem por culpa do árbitro, raramente alguém reconhece os seus próprios erros. Poque há uns dias, também eu o havia criticado, é justo que hoje destaque alguém que, sendo o homem mais poderoso do futebol mundial teve a “humildade” (ou será que outros interesses mais altos se levantaram?) de reconhecer o seu erro. No final do mais polémico jogo deste “Alemanha – 2006”, o Portugal – Holanda, o presidente da FIFA, o Suíço, Joseph Blatter, criticou o árbitro da partida, Valentin Ivanov. Nos dias seguintes, primeiro a Federação Russa de Futebol, depois a imprensa mundial (com destaque para russos, norte americanos, ingleses, franceses e alemães) criticara duramente as palavras de Blatter. No “New York Times” escrevia-se: “Antes tivesse sido o Russo, o culpado do mais feio, aberrante, cínico e depravado jogo de uma fase final de um mundial de futebol” e acrescentava “cartão vermelho para as declarações de Blatter”. “O Sovietskiy Sport” desafiava o suíço, nestes termos, “ Aponta quais os cartões mal mostrados por Ivanov ou pede desculpa”. E não é que pediu mesmo… Na passada Terça-Feira, 4 de Julho, dia de aniversário de Ivanov, Joseph Blatter, em conferência de imprensa proferiu as seguintes declarações: “Peço desculpa ao árbitro russo Valentin Ivanov por ter dito que este merecia um cartão amarelo pela sua actuação na partida entre Portugal e a Holanda, dos oitavos-de-final do Campeonato do Mundo, foi um jogo muito difícil para ele, devido ao comportamento dos jogadores de ambas as equipas, preocupados com tudo excepto jogar futebol. Lamento o que aconteceu e a declaração que fiz sobre ele, no final do jogo. Os jogadores mereceram todos os cartões exibidos e o cartão amarelo que eu dei a Ivanov, merecem-no as duas equipas.” Será que foi reconhecimento do erro e, se assim foi, aplica-se a máxima “quem confessa o pecado não merece castigo”? Será que o facto de Blatter se preparar para se recandidatar a um novo mandato na FIFA e a pressão que sobre ele foi exercida pela imprensa, nada teve a ver com esta reviravolta? Polémico como sempre, vai continuar a ser o centro das atenções… Até quando? P.S. Bem me parecia que o cartão que ele queria dar a Ivanov era de parabéns pelo aniversário! Eh, eh, eh!
Apache, Julho de 2006

segunda-feira, 3 de julho de 2006

Este ainda é pior que eu...

O jornal “New York Times” publica hoje um comentário ao Mundial de futebol em que critica a “falta de ideias” da equipa portuguesa nos jogos que tem disputado neste mundial, principalmente no último jogo frente à selecção inglesa. Dificilmente se arranjaria um título menos abonatório para o artigo… Portugal in Semifinals in Spite of Itself Escreve-se em subtítulo… “Depois das caras novas, das esperanças, e das grandes esperanças africanas, há um «outsider» ainda vivo…" O comentário, datado de um de Julho, de Gelsenkirchen e assinado pelo jornalista desportivo George Vecsey, critica duramente a actuação de Portugal durante o mundial, dando especial ênfase ao jogo dos quartos-de-final, apontando “a gritante falta de ideias da equipa, principalmente no jogo em que defrontou os ingleses, onde apesar de ter mais um jogador em campo durante uma hora, nada fez para tentar ganhar.” Diz George Vecsey, “Portugal, a nação que há 40 anos, Eusébio levou às meias-finais, está de volta do modo mais precário que seria possível imaginar.” “É difícil pensar-se em Portugal como um intruso, mas pelo que até agora demonstrou e pelo que jogam os colossos que o acompanham é-o certamente!” Acrescenta ainda que “o sistema de desempate por penalties coloca todos em pé de igualdade, recompensando equipas como Portugal, que nenhuma iniciativa mostra durante a maior parte do tempo de jogo.” "Num torneio dominado pela qualidade imposta pelos grandes do futebol mundial, todos os danados da mó de baixo, se podem agarrar a Portugal como o Santo Patrono dos Pequenos.”
Apache, Julho de 2006
P.S.

Aqui vai a foto para o teu açúcareiro, Morgana...

terça-feira, 27 de junho de 2006

Mais um que nos diverte...

Logo após o término do jogo dos oitavos de final do “Alemanha – 2006”, entre as equipas da Holanda e de Portugal, o dirigente máximo da FIFA, Joseph Blatter veio a público criticar a arbitragem nestes termos…
“Acho que a arbitragem mereceu um cartão. Ivanov mostrou 16 amarelos e quatro vermelhos, impedindo o que teria sido um excelente espectáculo de futebol. Ele não entrou no espírito do jogo. Com as suas intervenções pouco justificadas, não esteve à altura dos jogadores. O jogo foi um combate muito intenso entre duas equipas que queriam jogar ao ataque, mas que não foram ajudadas pelo árbitro”.
“Acho que a arbitragem mereceu um cartão.” Calma, o Ivanov só faz anos daqui a uma semana, tens tempo de lhe dar os parabéns!
“Ivanov mostrou 16 amarelos e quatro vermelhos, impedindo o que teria sido um excelente espectáculo de futebol.” Queres dizer, um excelente espectáculo de luta-livre!
“Ele não entrou no espírito do jogo.” Bem observado. Deve ter sido o único em campo (além dos árbitros auxiliares) que não agrediu ninguém!
“Não esteve à altura dos jogadores.” Tens de reconhecer que não era fácil atingir um nível tão baixo!
“ O jogo foi um combate muito intenso entre duas equipas que queriam jogar ao ataque, mas que não foram ajudadas pelo árbitro”. Ora aqui está, este árbitro não ajudou nada o combate! Sugiro que o próximo jogo de Portugal, frente à Inglaterra seja arbitrado pelo Mike Tyson!
Já agora, aproveito para deixar alguns conselhos…
Ó Zézito, o Sr. Valentin Ivanov tem quase 45 anos, é árbitro internacional há 7 anos e é considerado um dos melhores da actualidade. Além disso, é teu empregado, mesmo que se pudesse considerar menos feliz a sua actuação neste jogo, competia-te vir a público defendê-lo, não crucificá-lo. As tuas declarações são tão ridículas, quanto infundadas. Apenas explicáveis pelo teu ódio visceral à Federação Russa de Futebol, desde que aquele organismo esteve na origem das investigações que decorrem há mais de dois anos, por fortes suspeitas de corrupção que pesam sobre ti e sobre outros destacados dirigentes da FIFA. O teu tempo acabou, está na hora de calçares as pantufas e te sentares no sofá da mansão paga pelos subornos da ISL!
Ó menino Ronaldo, um homem chora quando perde um familiar, um amigo, uma namorada, até um simples jogo de futebol. Mas um homem jamais chora por uma dor física, mesmo que seja só para as “pitas” verem. Há figuras que não se devem fazer, por mais que os “maricas” estejam na moda!
Ó vovô Iscolári, sê vai pidir a despenalização do Deco “por uma questão di Fair Play”? Péde também a penalização do Figo e do Nuno Valente, pela mesma razão, tá!
Ainda um pequeno comentário ao jogo…
Por uma questão de “Fair Play” não festejei a vitória de Portugal, tenho vergonha na cara! Eu gosto mesmo, é de futebol!!!
P.S. Soube-se entretanto de fonte segura que a Al-Qaeda pretende comprar milhares de cópias do vídeo do jogo para ser usado nos treinos dos operacionais.
Apache, Junho de 2006