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sábado, 12 de dezembro de 2009

O “Aquecimento Global” e os Ciclones (2)

A comunicação social costuma difundir exaustivamente notícias de que nos últimos anos tem havido um aumento da intensidade dos ciclones. Tais notícias, não são corroboradas pelos factos, pelo contrário, o mundo real tem-se recusado a alinhar com as estapafúrdias teorias da moda. A demonstrá-lo deixo (de novo) um gráfico publicado pela Universidade da Florida, onde se representa a Energia Acumulada em todos os ciclones que existiram no planeta, desde que se iniciaram medições por satélite (em 1979), destes valores (Accumulated Cyclone Energy (ACE)). Como resulta evidente, nos últimos anos os ciclones têm vindo a diminuir a sua intensidade, sendo os valores registados este ano, os mais baixos desde que se efectuam este tipo de leituras. É portanto expectável que nos próximos anos, os ciclones se possam tornar mais violentos, não devido ao alegado “aquecimento global”, mas porque os níveis de energia actuais são de tal forma baixos que não há muito mais margem para reduções.

Apache, Dezembro de 2009

domingo, 6 de dezembro de 2009

O “CimateGate” para lá do “ClimateGate” (2)

[continuação] Muita gente sem formação na área das ciências estará, provavelmente, convencida que a média das temperaturas é a temperatura média do planeta. De facto, não é! E ao contrário do que possam estar a pensar, esta não é uma questão de semântica. O que temos visto publicado é a média de uma série de valores de temperatura registados em vários locais da Terra e corresponde à média entre a mínima e a máxima diária, verificadas em determinadas estações que o CRU seleccionou. O que significa que se as estações meteorológicas escolhidas para os cálculos forem outras, os valores médios obtidos também são outros. Mesmo que as estações fossem as mesmas, nestes últimos 150 anos de medições (e sabemos que isso é impossível) decorridos os anos, o espaço envolvente aos locais onde estão colocados os termómetros alterou-se e a radiação emitida pelo solo ou paredes próximas adulterou os valores obtidos. Mesmo que isto não acontecesse, para que os valores registados correspondessem à temperatura média do planeta, as estações escolhidas teriam de estar equidistantes umas das outras, ou seja, uniformemente distribuídas pela superfície (terra e mar) e isso é impossível, dada a inacessibilidade de alguns locais. Não há, portanto, forma de determinar, com rigor científico, a temperatura média da Terra. Assim sendo, tendo ou não havido manipulação maliciosa dos dados, estes (no seu todo) apenas podem relevar, enquanto mera curiosidade estatística, não tendo qualquer valor científico. Tal não impede que, caso a caso (isto é, estação a estação) os dados que agora se anunciaram destruídos, pudessem ter valor científico para o estudo de fenómenos à escala local. Para se perceber melhor a ideia, veja-se um exemplo simples relativo a vencimentos. Admitamos que com o crescimento de uma dada empresa (num país hipotético) todos os seus trabalhadores viram os seus salários, deste ano, aumentados 10%. Suponhamos agora que uma outra empresa, com número de funcionários idêntico à anterior mas em grandes dificuldades económicas, acordou com os trabalhadores uma redução de vencimentos de 5%. Pressuponhamos ainda, que todas as restantes empresas do país decidiram manter os vencimentos, excepto obviamente as que faliram e já não aparecem nas estatísticas e, aquelas que por terem sido criadas ao longo do ano também não entram para estes cálculos. Nestes pressupostos, achada a média dos vencimentos de todos os trabalhadores, verifica-se que ela subiu ligeiramente face ao ano anterior. No entanto, não podemos (de todo) concluir que todos os trabalhadores do dito país vivem melhor que no ano passado. A maioria (mesmo que a inflação seja de 0% estará na mesma e, alguns estão piores, tanto os que ganham agora menos 5% como os que ficaram sem emprego. As médias (na generalidade) independentemente da forma como são obtidas, servem essencialmente causas sociológicas e políticas, não causas científicas. O que os ridículos propagandistas tentam provar é que o planeta tem aquecido no último século e isso se deve às emissões humanas de gases com efeito de estufa, principalmente ao dióxido de carbono. Ora, para se provar isto, era necessário medir os níveis de dióxido de carbono nas imediações de todos os locais onde se fazem registos de temperatura e isso, como bem sabemos, não é feito (o dióxido de carbono é, oficialmente, medido num único lugar, Mauna Loa), depois, bastaria um único local (dos milhares onde se medem temperaturas) onde um deles, dióxido de carbono ou temperatura, não tivesse aumentado e a teoria era falsa. Note-se que para que uma determinada teoria científica possa ter-se como verdadeira, é preciso que todas as experimentações a comprovem, uma única discordante mostra que a teoria é falsa. Muitos parecem (agora) escandalizados com a publicação dos e-mails e falam do maior escândalo científico do século, parecem porém esquecer-se que: Por um lado, não são só os alarmistas corruptos, os culpados, milhares de alegados “cépticos” ficaram calados ou apontaram o dedo a pormenores “esquecendo” o essencial; outros, ao alegado consenso dos propagandistas opunham a falta de consenso; claro que uma teoria científica não reúne consenso, é uma teoria, carece de prova, mas neste caso, a estupidez proposta é de tal ordem que não vejo outra hipótese que não seja uma “consensual” gargalhada e uma imediata denúncia na comunicação social; Por outro lado, convém não ter memória curta e lembrar que outra teoria, em aberração, idêntica a esta, o “buraco do ozono” antropogénico, devido às emissões humanas de clorofluorcarbonetos (CFC’s), não só, valeu o Prémio Nobel da Química ao mexicano, Mário Molina, como, passadas duas décadas, continua escrita em todos os manuais de Química do ensino secundário, sem que alguém com visibilidade mediática tenha a coragem de dizer “Basta!” a tanta estupidificação. A questão da credibilidade científica não pode, portanto, colocar-se apenas, como dá jeito a muitos, ao nível dos 40 ou 50 “cientistas” do núcleo duro do IPCC (da ONU), do CRU (de East Anglia) e do GISS (da NASA) que cozinharam toda esta aldrabice, tem de ser estendida a dezenas de milhar, que por esse mundo fora, por silêncio ou omissão, pactuam há décadas com farsas a que chamam “ciência”, para canalizar rios de dinheiro (na maior parte dos casos, público) para os bolsos sem fundo de gente sem escrúpulos e sem um palmo de testa.
Apache, Dezembro de 2009

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

O “CimateGate” para lá do “ClimateGate”

O “Sunday Times” do passado Domingo relatava (pelo jornalista, Jonathan Leake) que os dados originais das temperaturas dos últimos 150 anos foram deitados para o lixo. Segundo o jornal, cientistas da universidade de East Anglia, a que pertence a Unidade de Pesquisa Climática (CRU) envolvida no escândalo “Climategate”, admitiram que deitaram fora a maior parte dos dados de temperatura em que se baseiam as suas previsões de aquecimento global. Isso significa que não é possível a outros académicos verificar a base que suporta os cálculos dos alarmistas. Ao abrigo do Freedom of Information Act (Lei da Liberdade de Informação) conhecido pela sigla FOIA (que curiosamente, ou talvez não, foi o “nick” escolhido pelo pirata que atacou o servidor do CRU) a universidade havia já sido contactada (pelo menos em duas ocasiões) para revelar os dados que estão na origem das previsões e como resultado do escândalo iria provavelmente ser obrigada a fazê-lo. Em antecipação à possível pressão da justiça, o CRU, em declaração publicada na sua página oficial afirma: “nós não possuímos os dados originais, apenas os valores tratados (homogeneizados e com qualidade controlada)”. Curiosamente, Phil Jones, o Director do CRU, anteontem suspenso, não o liderava em 1980, ano da alegada destruição dos dados, que terá ocorrido, de acordo com a versão oficial, “para poupar espaço, aquando da mudança para novas instalações.” Conclusão, não há dados originais das temperaturas registadas pelos termómetros nos últimos 150 anos, apenas dados manipulados. Os dados de temperatura registados pelos satélites, datam apenas dos últimos 30 anos e o IPCC não os tem considerado válidos. Pelo que, não temos como provar se a Terra está a aquecer ou a arrefecer. O que há partida poderia ser problemático, mas não é. De facto, como já escrevi há algum tempo (neste blogue), mesmo os dados originais, (que poderiam contribuir para a possível defesa desta teoria) não tinham valor científico.
[continua…]
Apache, Dezembro de 2009

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Carta Aberta ao Presidente das Maldivas

Há, sensivelmente, um mês, o Governo das Maldivas reuniu-se debaixo de água, segundo noticiou a imprensa, com o objectivo de alertar para as consequências da subida do nível do mar resultante das alegadas “alterações climáticas”. No início deste século, uma equipa internacional esteve nas Maldivas a efectuar estudos que concluíram que o nível do mar na região permaneceu estável nos últimos 30 anos. O cientista que liderou essa equipa, indignado com a propaganda implícita na dita reunião de governo, escreve assim ao presidente Mohamed Nasheed: “Sr. Presidente, Realizou recentemente um Conselho de Ministros submarino de sensibilização para a ideia de que nível do mar está a subir e, portanto, ameaça submergir as Maldivas. Esta proposição não é fundada em factos observáveis nem em verdadeiros juízos científicos. É, portanto, incorrecta. Por isto, manifesto-me muito surpreendido com a sua acção, tendo redigido a presente carta como forma de protesto. Em 2001, quando o nosso grupo de investigação encontrou provas irrefutáveis de que o nível do mar não estava em crescimento nas Maldivas, pelo contrário, permaneceu bastante estável nos últimos 30 anos, eu pensei que não seria respeitoso para com o povo do arquipélago se voltasse para casa e apresentasse os resultados nas instâncias internacionais. Por isso, decidi anunciá-lo numa entrevista à emissora de TV local. No entanto, o seu antecessor no cargo censurou a notícia, interrompendo a transmissão. Quando o senhor se tornou presidente, esperei a democracia e o diálogo. No entanto, escrevi-lhe duas vezes, ambas sem resposta. O seu povo não deveria viver sob a constante ameaça de que não há futuro para eles nas suas próprias ilhas. Esta mensagem é profundamente inapropriada, uma vez que não é fundada na realidade mas sim num conceito importado, que carece de justificação científica, sendo, por isso, insustentável. Simplesmente não há base racional para ele. Deixe-me resumir alguns fatos (veja a figura junta e as provas apresentadas em Mörner, 2007):

A azul, o nível do mar nas Maldivas, nos últimos 500 anos. A cor-de-rosa, a estimativa máxima de subida até ao final do século.

(1) Nos últimos 2000 anos, o nível do mar apresentou 5 picos que oscilaram entre os 60 cm e 1,2 m acima do nível actual; (2) Entre 1790 e 1970 o nível do mar esteve cerca de 20 centímetros mais elevado do que hoje; (3) Na década de setenta, o mar baixou cerca de 20 centímetros, vindo a situar-se no nível actual; (4) O nível do mar manteve-se estável nos últimos 30 anos, o que significa que não se justifica qualquer alarmismo sobre a sua subida; (5) Assim, estamos em condições de libertar as Maldivas (e as restantes ilhas e costas de baixa cota, mundo fora) da condenação de se verem alagadas, num futuro próximo. Quando eu era presidente da Comissão INQUA sobre “Alterações do Nível do Mar e Evolução Costeira” (1999-2003), despendemos bastante esforço nesta questão das alterações futuras do nível do mar. Após estudos de campo intensivos e discussões em cinco reuniões internacionais, a Comissão concluiu que no máximo, a subida esperada até ao ano de 2100 é de 5 centímetros, com uma margem de erro de ±15 centímetros (conforme indicado na figura apresentada). Tais mudanças implicam efeitos pequenos ou insignificantes. Na figura podemos ver que o tal pequeno aumento não traria nenhuma ameaça para as Maldivas. Quando muito, tal subida corresponderia a um retorno às condições naturais existentes entre 1790 e 1970, ou seja, o mar retomaria a posição antes do abaixamento verificado nos anos setenta. Aplica-se aqui a mesma história sem senso, repetida para várias outras áreas do globo, de que o nível do mar está a subir e que já há enchentes a ocorrerem: Tuvalu, Vanuatu e Veneza (Mörner, 2007b). Convém referir que, a tendência global resultante dos dados obtidos pelos altímetros dos satélites sofreu uma correcção manual para que pudesse revelar uma tendência crescente (Mörner, 2008), que na realidade nunca foi medida. Portanto, Sr. Presidente, quando você ignora os factos disponíveis, se recusa ao normal diálogo democrático, e continua a ameaçar o seu povo com um imaginário de enchentes já em andamento, acho que está a cometer um grave erro. Vamos ser construtivos. Vamos discutir os factos observáveis. Vamos continuar e alargar os nossos estudos do nível do mar para outros locais no enorme atol das Maldivas. E deixe-nos, pelo amor de Deus, levantar o fardo psicológico terrível que você e o seu antecessor colocaram sobre os ombros de todo o povo das Maldivas, que vivem agora com a ameaça imaginária que as inundações em breve os expulsarão de suas casas, porque isto mais não é senão uma ficção de poltrona, artificialmente construída por um simples programa de computador cujos resultados, se têm constantemente provado estarem errados, por meticulosas observações do mundo real. A reunião que efectuou, sob as águas, não é senão um artifício ou uma acrobacia política. Al Gore é um mestre nestas fantasias baratas. Mas estas condutas são desonestas, improdutivas e, acima de tudo, não científicas.

Estocolmo, Suécia, 20 de Outubro de 2009

Nils-Axel Mörner Chefe de Paleogeofísica e Geodinâmica da Universidade de Estocolmo, Suécia (1991-2005) Presidente da Comissão INQUA sobre “Alterações do Nível do Mar e Evolução Costeira” (1999-2003) Líder do “Projecto Nível do Mar nas Maldivas” (desde 2000) Presidente do projecto INTAS sobre “Geomagnetismo e Clima” (1997-2003) Premiado com a medalha de ouro de Mérito da Universidade do Algarve (2008) "pela sua irreverência e contribuição para nossa compreensão das alterações do nível do mar.” [Tradução minha]

Apache, Novembro de 2009

domingo, 15 de novembro de 2009

Será que só os holandeses foram enganados?

A notícia é do passado dia 26 de Agosto (de 2009) e resulta de uma entrevista dada por Xandra Van Gelder (Editora da revista “Eye of the Rijkmuseum”) à rádio holandesa, RTV, mas só foi popularizada dois dias depois, pela BBC News. Após o regresso à Terra da missão Apolo 11 (em Julho de 1969), os astronautas, Neil Armstrong, Michael Collins e Edwin Aldrin, fizeram uma visita a vários países, tendo algumas das pedras recolhidas na (alegada) alunagem sido oferecidas a várias entidades. A 9 de Outubro de 1969 estiveram na Holanda e ofereceram uma pequena rocha lunar ao então Primeiro-Ministro holandês, Willem Drees. Mais tarde, após a morte de Drees, a família doou a rocha ao Rijkmuseum (um museu de Amesterdão) tendo-lhe sido feito um seguro no valor de 100 mil florins. Dada a recente polémica sobre a autenticidade da rocha, Wim Van Westrenen da Universidade de Vrije conseguiu uma autorização para a analisar, tendo os testes efectuados confirmado tratar-se de uma rocha terrestre, de madeira petrificada. Instado a pronunciar-se sobre a questão, o Embaixador dos Estados Unidos na Holanda disse não ter nenhuma explicação para o facto. Quantas mais rochas lunares falsas terão os astronautas da Apolo 11 oferecido, nas visitas que efectuaram a cerca de 100 países?
P.S. Um belíssimo (e enorme) exemplar de madeira petrificada está exposto no Museu Geológico, em Lisboa.
Apache, Novembro de 2009

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

“Há claramente um excesso de alarme e de zelo” em torno do H1N1

Numa entrevista dada à “Lusa” à margem da inauguração da nova sede distrital de Beja da Ordem dos Médicos (OM), Pedro Nunes, citado pelo jornal “i”, afirma que “há claramente um excesso de alarme e de zelo” em volta de algo que “não passa de uma gripe, uma doença banal, pouco letal”. Acrescentando que “o melhor contributo da Ordem dos Médicos é chamar a atenção dos médicos e, através deles, das pessoas, de que isto é uma doença banalíssima e que não é preciso andarmos todos assustados". Pecam por tardias as declarações do Bastonário da OM que há muito deveria ter criticado o alarmismo oficial. Não se percebe, no entanto, (a menos que razões económicas se sobreponham a valores éticos) porque concorda Pedro Nunes com o plano de vacinação que obedece a "consensos internacionais", sendo dever de Portugal se “integrar na comunidade internacional". Onde é que eu já ouvi falar de consensos ao som do tilintar do vil metal?
Apache, Outubro de 2009

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Gelo inconveniente… Custava-lhe alguma coisa colaborar na propaganda?

[A imagem (obtida com dados fornecidos por satélite) mostra o mapa da Gronelândia, correspondendo as zonas amarelas e laranjas a locais onde a quantidade de gelo tem vindo a diminuir e as zonas azuis aos locais onde tem vindo a aumentar. (As zonas assinaladas a branco são aquelas onde não se detectaram alterações na altura do gelo.)]
Embora se verifique algum derretimento de gelo junto à costa, nos últimos anos do século passado, devido à fraca intensidade dos Anticiclones Móveis Polares (que agora se tornaram de novo mais intensos), tal como havia acontecido no período quente das décadas de 30 a 50, na generalidade do território da Gronelândia, a neve e o gelo têm vindo a aumentar continuamente. Um estudo realizado por, Ola Johannessen, Kirill Khvorostovsky, Martin Miles e Leonid Bobylev, publicado na “ Science” de 11 de Novembro de 2005 concluiu que em média, o gelo que cobre a quase totalidade da ilha tem vindo a aumentar continuamente 5,4 cm por ano (margem de erro ± 0,2 cm).
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[Perito Moreno, um dos maiores glaciares do mundo, com 30 quilómetros de comprimento e quase 200 quilómetros quadrados de área]
O glaciar “Perito Moreno” na Argentina cresce constantemente desde que começou a ser observado, há mais de um século, apesar de espalhar pelo lago gelado da base, icebergues do tamanho de prédios. A imagem do “Perito Moreno” despejando enormes blocos de gelo no “Lago Argentino” ficou famosa no documentário de Al Gore, “Uma Verdade Inconveniente” e foi usada para dar a ideia de que o glaciar está a derreter, quando na realidade se tem verificado um significativo crescimento do mesmo. As derrocadas de gelo (dizem, um dos espectáculos mais belos da natureza, que muitos consideram a oitava maravilha do mundo) acontecem porque o glaciar barra as águas do “Rio Braço” que ao acumularem-se, atingindo uma altura de cerca de 30 metros, exercem sobre o icebergue enormes forças de pressão que acabam por provocar a derrocada de gigantescas estruturas de gelo.
Apache, Setembro de 2009

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Pois é! Mas isso não interessa nada a certos "artistas".

"Afirmar que o dióxido de carbono antropogénico é responsável pelo aquecimento do clima da Terra é cientificamente insuportável." [Tradução minha]
Patrick Frank, doutorado em Química pela Universidade de Stanford (Califórnia), Maio de 2008

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Do valor relativo das teorias, em ciência

Numa época em muitos encaram as teorias científicas como verdades absolutas, quando nem as mais antigas Leis aspiram subir a tal patamar, é bom lembrar uma frase célebre: “Cem experiências científicas [que a confirmem] não provam que a minha teoria está correcta, mas uma [que a contrarie] é suficiente para provar que está errada.” Albert Einstein [Tradução minha]
Apache, Maio de 2009

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Do consenso em volta de teorias “científicas” em voga

Experimentem perguntar às pessoas vossas conhecidas (preferencialmente com formação universitária na área das ciências) se acreditam na teoria do Big-Bang (da formação do Universo). Às mesmas pessoas, perguntem depois, se acreditam na existência de antimatéria e de energia negra. Maioritariamente (falo por experiência própria) responder-vos-ão sim, à primeira questão e não, à segunda. A teoria do Big Bang defendida por reputados astrónomos afirma que (pelo menos) 74% do Universo é composto por energia negra e 22% por antimatéria (ou matéria negra).
Apache, Abril de 2009

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

“Climate Change” versus Ciência

Decorria em Poznan a recente cimeira da ONU sobre alterações climáticas, quando um grupo de 650 cientistas, de vários países, farto da propaganda oficial, produziu um relatório que enviou à comunicação social. Em Portugal, ou eu ando muito distraído, ou os jornalistas ignoraram-no. Aqui ficam algumas das frases desse relatório, lido no Senado dos Estados Unidos. [Tradução minha, obviamente] “O pânico gerado em torno do alegado aquecimento do planeta é o maior erro científico da História. Quando as pessoas começarem a perceber qual é a verdade vão ficar decepcionadas com a ciência e com os cientistas.” Kiminori Itoh, ex-colaborador do IPCC (Japão) “É uma mentira descarada dizer-se na comunicação social que apenas um pequeno grupo de cientistas não reconhece que há um aquecimento global antropogénico.” Stanley B. Goldenberg, investigador do Centro de Pesquisa de Ciclones da NOAA (EUA) “Mesmo que triplicássemos a actual concentração de dióxido de carbono, o impacto sobre o clima, se existisse, seria residual, o vapor de água e as nuvens sempre dominaram [em termos de efeito de estufa] o cenário global e assim continuará a ser.” Geoffrey G. Duffy, professor de Química da Universidade de Auckland (Nova Zelândia) “Quantos anos mais, deverá o planeta arrefecer, até que alguns percebam que ele não está a aquecer.” David Gee, professor de Geologia na Universidade de Uppsala (Suécia) O alarmismo em redor das alterações climáticas é um instrumento de controlo social e um pretexto para grandes negócios e batalhas políticas. Transformou-se numa ideologia e isso é preocupante.” José J. Delgado Domingos, professor jubilado do Instituto Superior Técnico (Portugal) “As emissões de dióxido de carbono não fazem absolutamente nenhuma diferença [no clima]. Todos os cientistas sabem disso, o problema é que ninguém lhes paga para o dizerem.” Takeda Kunihito, vice-reitor do Instituto de Investigação Científica e Tecnológica da Universidade de Chubu (Japão)
Apache, Dezembro de 2008

sábado, 20 de dezembro de 2008

Imagens Convenientes

Quando se pretende vender um produto, todos sabemos que parte do sucesso deste se deve à imagem que o vendedor (e/ou o produtor), dele consegue passar. Quando o produto é um filme, além do habitual ‘trailer’, também o cartaz assume primordial importância na publicitação da película. É portanto lógico, que tal como o filme, também o cartaz recorra as modernas técnicas de produção e edição de imagens, o mais apelativas possível. De facto, estamos na presença de uma obra de ficção, cuja possível semelhança com a realidade é mera coincidência. No entanto, quando o filme é classificado na categoria de documentário, temos tendência, algumas vezes por ingenuidade, outras por desatenção, a pensar que as imagens dele (película e cartazes) são reais. Algumas sê-lo-ão, certamente. Mas outras fizeram uso da tecnologia para melhor captarem a nossa atenção e reforçarem uma determinada ideia, sendo “apenas” ilustrações que pouco ou nada têm de real. A imagem que se segue é do cartaz que publicitou em Portugal o “documentário” de Al Gore, “An Inconvenient Truth”.

Parece-me uma imagem bastante bem escolhida porque não podendo ser uma imagem real (nunca ninguém viu o fumo saído de uma chaminé desenhar no ar uma espiral), nos deixa logo a indicação que o filme é uma obra de ficção. A grande desilusão é quando percebemos que parte do tempo de duração do mesmo é passado com o ex-vice-presidente americano a falar. Aí pensamos, porra, se eu soubesse que isto tinha tão poucos efeitos especiais e as piadas eram tão fraquinhas tinha ficado em casa a ler o Diário da República, que amiúde também dá para rir e na ‘net’ é gratuito.

Quanto à imagem seguinte, que não conhecia (foi-me enviada a meio da semana por ‘mail’, por um aluno) e ao que parece também é de um cartaz do mesmo filme, já me parece bastante criticável. É que, apesar do exagero dos fumos, passa por imagem real, sobretudo junto dos mais novos e pode por isso induzir a ideia de que o que se vê no filme são (tudo) imagens reais.

A propósito desta última imagem, perguntava-me então o aluno, porque é que umas vezes vemos o dióxido de carbono branco e outras, negro, à saída das chaminés das fábricas? A resposta é: nós não vemos o dióxido de carbono a sair das chaminés, tal como não o vemos a sair do nosso nariz. Para temperaturas superiores a -78,4 ºC ele é um gás incolor. Talvez a melhor maneira de o vermos seja olharmos para as bolhinhas incolores que sobem quando agitamos uma garrafa de água gaseificada. Os fumos que vemos saírem das chaminés das fábricas podem ter as mais variadas composições (em qualidade e quantidade), daí a multiplicidade de cores. Normalmente mais de 95% é água, que sendo incolor no estado líquido, adquire variadas cores, tal como acontece nas nuvens, devido a variações de pressão e temperatura e diferentes ângulos de incidência da luz solar.

Apache, Dezembro de 2008

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

O Aquecimento Global e os Ciclones

Já aqui tinha referido que, apesar do esforço de meia dúzia de analfabetos científicos (nos quais incluo Al Gore, obviamente) e da continuada insistência de alguma (infelizmente não pouca) comunicação social, na relação de causa e efeito entre temperatura do ar e intensidade dos ciclones (furacões e tempestades tropicais), essa relação não existe. Dado o alarmismo amiúde propagado pelos órgãos de (des)informação, é ideia generalizada que nos últimos anos tem havido um aumento da intensidade dos ciclones. Essa ideia não é corroborada pelos factos, bem pelo contrário. A demonstrá-lo deixo um gráfico publicado pela Universidade Estadual da Florida. No eixo vertical do gráfico está representada a Energia Acumulada (Accumulated Cyclone Energy (ACE)) de todos os ciclones de cada mês. No eixo horizontal estão representados todos os anos entre 1980 e o presente. A linha azul representa os ciclones do Atlântico Norte e a linha verde, todos os ciclones do planeta.

[Cliquem na imagem para ampliar]

Apache, Dezembro de 2008

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Novidades (ou não…) do “buraco do ozono”

[Gráfico da NASA – No eixo vertical temos a área onde a concentração de ozono é menor que 220 unidades Dobson e no eixo horizontal os meses do ano. A cinzento estão representadas as variações entre os anos de 1990 e 2001. A azul, o ano de 2003. A vermelho, o ano de 2007. Os pontos pretos correspondem a 2008 (ainda sem regressão linear)]

No início dos nos 80 com a colocação em órbita de vários satélites meteorológicos surgiram as primeiras imagens da menor concentração de ozono na estratosfera, junto ao Pólo Sul terrestre, fenómeno que ocorria entre os meses de Agosto e Dezembro. Rapidamente surgiram (alguns) ecologistas a atribuírem as culpas ao Homem, mais exactamente às suas emissões de Clorofluorcarbonetos (CFC’s), família de gases usados essencialmente em refrigeração e em aerossóis. Em 1987 foi assinado por quase todos os países, o Protocolo de Montreal que gradualmente reduziu as emissões destes gases. Quanto ao “buraco do ozono”, 21 anos após o protocolo, está na mesma, obviamente! São tramadas as estações do ano...

Apache, Outubro de 2008

domingo, 12 de outubro de 2008

Políticos, correctos mas charlatães

"Por uma variedade de razões, culturais, organizacionais e políticas, o progresso em ciência climática e a actual solução para os problemas científicos nesse campo estão a evoluir a um ritmo mais lento que aquele que seria possível. Nenhum destes factores é exclusivo da ciência climática mas a pesada influência dos políticos serviu para os ampliar e lhes juntar um rol de outros, tais como, a mudança de paradigma científico de uma dualidade entre teoria e observação, para uma enfatização da simulação em desfavor da observação. (…) Os políticos actuais controlam as instituições científicas de tal forma que obrigam os cientistas a alterar teorias e dados de observação de forma a acomodar posições politicamente correctas, excluindo qualquer crítica a essas posições."
Richard Lindzen, Doutorado em Física Atmosférica pela Universidade de Harvard é professor de Meteorologia do M.I.T [Tradução minha]

terça-feira, 30 de setembro de 2008

Uma verdade muito inconveniente

“Há um grupo de cientistas que inventam as paranóias mais inacreditáveis, e falam delas com «voz grossa» dando a entender que quem não os acompanha é porque é intelectualmente limitado; e assim, a pouco e pouco, a ciência tem vindo a tornar-se pura ficção, vale-nos a tecnologia que vai empurrando esta nave enquanto a ciência se transforma em circo que entretém o ‘povão’.”
Alf, num comentário no ‘post’ intitulado “Passeios no tempo”, no blogue “Outra Física” (imperdível para quem gosta de astrofísica) de que é autor.
Apache, Setembro de 2008

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

O CO2 oficial (de Mauna Loa) e o CO2 real

O gráfico acima mostra a média das concentrações de CO2 na atmosfera, medidas por processos químicos, em 43 estações espalhadas pelo mundo, entre os anos de 1812 e 1961. Por comparação com os valores oficiais, actuais, de 380 partes por milhão (ppm), em volume, foram medidos valores superiores a estes, entre 1810 e 1830, bem antes da Revolução Industrial se ter generalizado. Também no início da década de 40 do século passado, os valores medidos foram superiores aos (ditos) actuais, apesar da redução significativa da produção industrial provocada pela Segunda Guerra Mundial. Este gráfico conduz-nos a três importantes verdades inconvenientes: 1- Al Gore mente quando afirma que a actual concentração de dióxido de carbono na atmosfera é a mais alta dos últimos 650 mil anos; 2- O CO2 emitido pelos humanos, é praticamente desprezável quando comparado com o emitido pela natureza, repare-se que no final da 2ª Grande Guerra (1945) a produção industrial sofreu um incremento gigantesco e os níveis de dióxido de carbono na atmosfera baixaram significativamente; 3- Durante estes 150 anos de medições, os períodos em que o declive (inclinação) da linha foi aproximadamente constante não ultrapassaram os 10 anos, enquanto no gráfico apresentado (figura abaixo) pelos propagandistas do aquecimento global antropogénico, com concentrações “medidas” em Mauna Loa (no Havai), desde 1958, o declive tem-se mantido, com subida mais ou menos constante ao longo dos 50 anos. Claro que contra o gráfico acima se pode argumentar que os dados foram obtidos em apenas 43 estações. É verdade, mas como actualmente se mede numa única estação, o principal defeito nem é esse, mas sim, o facto de ser uma média e, sendo o CO2 mais denso que o ar, não atinge grandes altitudes, não sendo por isso de fácil dispersão no ar, além disso, é razoavelmente solúvel em água, portanto facilmente arrastado para o nível do solo (ou do mar) pelas chuvas, sendo previsível que a sua concentração varie muito de local para local, ao contrário do que afirma a propaganda oficial. Quanto ao gráfico abaixo (que repito, corresponde ao único valor oficialmente aceite), que já havia sido parcialmente publicado no ‘post’ de 27 de Junho de 2008, além de resultar de uma ideia ridícula é provavelmente falso. Ideia ridícula, porque, como já havia referido no ‘post’ referenciado, sabendo-se que os vulcões libertam enormes quantidades de dióxido de carbono para a atmosfera, só um tonto se lembraria de escolher como único local de medição o maior (entenda-se mais volumoso) vulcão activo do planeta, Mauna Loa. Mais, a “apenas” alguns quilómetros deste, fica Kilauea, considerado o vulcão mais activo do mundo. Ambos integram o Parque Nacional de Vulcões da Havai, que tem um terceiro vulcão activo, Hualalai. Tal como referi, o gráfico (abaixo) mostra um aumento constante da quantidade de dióxido de carbono na atmosfera, dando a ideia de que isso se deve ao contínuo aumento da actividade industrial humana, no entanto, seria previsível, que a quantidade de CO2, na atmosfera da ilha do Havai (Big Island) aumentasse mais significativamente a partir de 1983, data em que se iniciou a erupção do Kilauea, que se mantém. Esse incremento na quantidade de CO2 deveria ser ainda mais acentuado em 1984, ano em que se deu a mais recente erupção do Mauna Loa. Os valores de concentração de CO2 apresentados neste último gráfico sofrem pequenas oscilações anuais, que deveriam corresponder às estações do ano. No Inverno está mais frio e o abaixamento de temperatura favorece a dissolução do CO2 nas águas do oceano, com consequente diminuição da sua quantidade na atmosfera. No Verão, o aumento de temperatura provoca a evaporação de parte desse CO2, daí o aumento da sua concentração na atmosfera. Mas mais uma vez há aqui um pequeno problema, o Havai, onde foram “recolhidos” estes dados apresenta um clima tropical, com temperaturas praticamente constantes todo o ano (as variações de temperatura média diária, ao longo do ano, não vão além dos 4 ºC), pelo que, as oscilações apresentadas no gráfico não deveriam existir. Com base no exposto, concluímos que: ou as medições são mal efectuadas e não representam com o mínimo de fidelidade, a realidade, ou (hipótese mais provável) os dados para a construção do gráfico são pura e simplesmente inventados e, portanto, não fazemos a mínima ideia de qual é a concentração de dióxido de carbono na atmosfera, nem no Havai, nem em qualquer outro local, o que, vendo bem as coisas, também não tem grande interesse.

Apache, Agosto de 2008

sábado, 16 de agosto de 2008

Carta ao IPCC

Uma carta dirigida ao Presidente do Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas (IPCC), da ONU, datada de 14 de Abril de 2008, não teve relevância na comunicação social portuguesa, mas é bastante interessante, na medida em que usa dados provenientes de vários organismos criados para propagandear a teoria do aquecimento global antropogénico, para demonstrar a impossibilidade científica do dito.
"Caro Dr. Pachauri e outros vinculados ao IPCC Estamos a escrever-lhe, bem como aos outros vinculados com a posição do IPCC – que o CO2 antropogénico é o principal responsável pelo aquecimento global e pelas alterações climáticas – para lhe perguntar se, agora, com base nas evidências, vai corrigir as actuais posições do IPCC e, admitir que não há evidência nos dados observados nos últimos 22 mil anos, nem mesmo em milhões de anos anteriores, que o CO2, seja ele de origem humana ou natural, tenha influenciado as temperaturas mundiais, ou as alterações do clima. Se acredita que há evidência, nos dados disponíveis, que faça cair a responsabilidade no CO2, por favor apresente gráficos ou argumentos que o demonstrem. Chamamos a sua atenção para três factos observáveis que refutam a posição do IPCC (e note que há mais). Os cilindros de gelo retirados do Árctico pela equipa da ACIA (Avaliação do Impacto Climático no Árctico) mostram que as temperaturas têm vindo a cair nos últimos 4 mil anos, quando se registou o Óptimo Climático da Idade do Bronze, enquanto os níveis de CO2 têm subido, no entanto, este gráfico não foi incluído no Sumário do IPCC para os Decisores Políticos. Dados recentes mostram que contrariamente às previsões do IPCC, as temperaturas mundiais não subiram, de facto, têm vindo a descer nos últimos 10 anos, enquanto os níveis de CO2 continuam a subir. No gráfico seguinte, apresentamos a variação das temperaturas medidas, na baixa Troposfera, pelo satélite da NASA (MSU) e pelo Centro Hadley do Reino Unido (Hadley CRUT3).

Estes últimos representam temperaturas médias medidas em estações meteorológicas padronizadas, em vários pontos do planeta, localizadas tanto em meio urbano como rural. Os anteriores são dados de satélite geralmente aceites como muito credíveis por não serem vulneráveis a manipulações nem a erros de observação. É claro da leitura do gráfico que as temperaturas médias globais têm-se mantido quase estáticas com ligeira tendência para a descida, na última década. Um terceiro e importante facto, contrário à teoria do IPCC, é que as temperaturas da alta Troposfera (onde voa a larga maioria dos aviões), têm vindo a descer nas duas últimas décadas. As políticas do IPCC são actualmente responsáveis por problemas económicos e por danos ambientais graves. Especificamente a política de queimar alimentos para produzir biofuel deu um forte impulso à subida dos preços dos bens alimentares, facto que está a agravar as condições de vida em muitos países e a contribuir para a desflorestação maciça, no Brasil, na Malásia, na Indonésia, no Togo, no Camboja, na Nigéria, no Burundi, no Sri Lanka, no Benim e no Uganda. Considerando que a devastação de várias economias, está já em curso, qual é a justificação para se prosseguir com estas politicas? Pedimos-lhe, a si e a todos aqueles que se revêem nestas posições do IPCC que aceitem os factos científicos e renunciem às actuais políticas do IPCC."

Assinam: Hans Schreuder (Químico Analítico) e outros doze cientistas, três deles revisores científicos do IPCC. [Tradução minha]

Apache, Agosto de 2008

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

O que é o efeito de estufa? (2)

“O efeito de estufa atmosférico, uma ideia que os autores da expressão foram buscar aos trabalhos de Fourier (1824), Tyndall (1861) e (Arrhenius) 1896, que suportam a climatologia global, descreve um mecanismo fictício, no qual a atmosfera planetária age como uma bomba de calor que permite a troca de radiação entre ela e a superfície, mas em equilíbrio radiante entre si. Ora de acordo com a Segunda Lei da Termodinâmica, tal mecanismo não existe. No entanto, é tido por garantido, na esmagadora maioria dos textos publicados sobre climatologia, mesmo em literatura secundária, que esse mecanismo é real e assenta em bases científicas (…) É importante esclarecer que não há leis físicas que se apliquem em simultânea a uma estufa (clássica) e ao efeito de estufa da atmosfera. Também não há nenhuma fórmula que permita calcular a temperatura média da superfície do planeta. O habitual balanço termodinâmico que se faz recorrendo à Lei de Stefan-Boltzmann e à Primeira Lei da Termodinâmica, conduz-nos a um resultado errado, a troca de energia por condução, convecção e trabalho, não pode ser reduzida a zero, donde a definição corrente de efeito de estufa atmosférico é falsa.” Tradução minha de um texto de Gerhard Gerlich e Ralf Tscheuschner da Universidade Técnica Carolo-Wilhelmina (Alemanha), publicado em Julho de 2007, intitulado “A falsificação do efeito de estufa do CO2 atmosférico, do ponto de vista da Física”.
Apache, Agosto de 2008

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

A contribuição do CO2 emitido pelo homem, para o "Efeito de Estufa"

A propósito da importância do dióxido de carbono antropogénico no efeito de estufa, diz Zbigniew Jaworowski: “much more important greenhouse factor is the water naturally present in the atmosphere, which contributes some 95 percent to the total greenhouse effect. (…) 97 percent of the total annual emission of CO2 into the atmosphere comes from natural emissions of the land and sea; human beings add a mere 3 percent. This man-made 3 percent of CO2 emissions is responsible for a tiny fraction of the total greenhouse effect, probably close to 0.12 percent.” Zbigniew Jaworowski é doutorado em Física. Tem dezenas de artigos publicados sobre vários temas científicos, nomeadamente, meteorologia, radiologia e biofísica. É o autor de “CO2 The Greatest Scientific Scandal of Our Time”, de onde extraí este pequeno excerto.
Apache, Agosto de 2008