“O efeito de estufa atmosférico, uma ideia que os autores da expressão foram buscar aos trabalhos de Fourier (1824), Tyndall (1861) e (Arrhenius) 1896, que suportam a climatologia global, descreve um mecanismo fictício, no qual a atmosfera planetária age como uma bomba de calor que permite a troca de radiação entre ela e a superfície, mas em equilíbrio radiante entre si. Ora de acordo com a Segunda Lei da Termodinâmica, tal mecanismo não existe.
No entanto, é tido por garantido, na esmagadora maioria dos textos publicados sobre climatologia, mesmo em literatura secundária, que esse mecanismo é real e assenta em bases científicas (…) É importante esclarecer que não há leis físicas que se apliquem em simultânea a uma estufa (clássica) e ao efeito de estufa da atmosfera. Também não há nenhuma fórmula que permita calcular a temperatura média da superfície do planeta. O habitual balanço termodinâmico que se faz recorrendo à Lei de Stefan-Boltzmann e à Primeira Lei da Termodinâmica, conduz-nos a um resultado errado, a troca de energia por condução, convecção e trabalho, não pode ser reduzida a zero, donde a definição corrente de efeito de estufa atmosférico é falsa.”
Tradução minha de um texto de Gerhard Gerlich e Ralf Tscheuschner da Universidade Técnica Carolo-Wilhelmina (Alemanha), publicado em Julho de 2007, intitulado “A falsificação do efeito de estufa do CO2 atmosférico, do ponto de vista da Física”.
Apache, Agosto de 2008