"Eras sobre eras se somem, no tempo que em eras vem. Ser descontente é ser homem... Que as forças cegas se domem pela visão que a alma tem!" (Fernando Pessoa)
domingo, 31 de agosto de 2008
E se metessem o chip naquele sítio…
quinta-feira, 28 de agosto de 2008
‘Fotojornalistas’ na guerra da Geórgia… (2)
terça-feira, 26 de agosto de 2008
'Fotojornalistas' na guerra da Geórgia…
segunda-feira, 25 de agosto de 2008
Acabaram os Jogos Olímpicos, é tempo de balanço. (2)
domingo, 24 de agosto de 2008
Acabaram os Jogos Olímpicos, é tempo de balanço.
quarta-feira, 20 de agosto de 2008
O CO2 oficial (de Mauna Loa) e o CO2 real
O gráfico acima mostra a média das concentrações de CO2 na atmosfera, medidas por processos químicos, em 43 estações espalhadas pelo mundo, entre os anos de 1812 e 1961. Por comparação com os valores oficiais, actuais, de 380 partes por milhão (ppm), em volume, foram medidos valores superiores a estes, entre 1810 e 1830, bem antes da Revolução Industrial se ter generalizado. Também no início da década de 40 do século passado, os valores medidos foram superiores aos (ditos) actuais, apesar da redução significativa da produção industrial provocada pela Segunda Guerra Mundial. Este gráfico conduz-nos a três importantes verdades inconvenientes: 1- Al Gore mente quando afirma que a actual concentração de dióxido de carbono na atmosfera é a mais alta dos últimos 650 mil anos; 2- O CO2 emitido pelos humanos, é praticamente desprezável quando comparado com o emitido pela natureza, repare-se que no final da 2ª Grande Guerra (1945) a produção industrial sofreu um incremento gigantesco e os níveis de dióxido de carbono na atmosfera baixaram significativamente; 3- Durante estes 150 anos de medições, os períodos em que o declive (inclinação) da linha foi aproximadamente constante não ultrapassaram os 10 anos, enquanto no gráfico apresentado (figura abaixo) pelos propagandistas do aquecimento global antropogénico, com concentrações “medidas” em Mauna Loa (no Havai), desde 1958, o declive tem-se mantido, com subida mais ou menos constante ao longo dos 50 anos. Claro que contra o gráfico acima se pode argumentar que os dados foram obtidos em apenas 43 estações. É verdade, mas como actualmente se mede numa única estação, o principal defeito nem é esse, mas sim, o facto de ser uma média e, sendo o CO2 mais denso que o ar, não atinge grandes altitudes, não sendo por isso de fácil dispersão no ar, além disso, é razoavelmente solúvel em água, portanto facilmente arrastado para o nível do solo (ou do mar) pelas chuvas, sendo previsível que a sua concentração varie muito de local para local, ao contrário do que afirma a propaganda oficial. Quanto ao gráfico abaixo (que repito, corresponde ao único valor oficialmente aceite), que já havia sido parcialmente publicado no ‘post’ de 27 de Junho de 2008, além de resultar de uma ideia ridícula é provavelmente falso. Ideia ridícula, porque, como já havia referido no ‘post’ referenciado, sabendo-se que os vulcões libertam enormes quantidades de dióxido de carbono para a atmosfera, só um tonto se lembraria de escolher como único local de medição o maior (entenda-se mais volumoso) vulcão activo do planeta, Mauna Loa. Mais, a “apenas” alguns quilómetros deste, fica Kilauea, considerado o vulcão mais activo do mundo. Ambos integram o Parque Nacional de Vulcões da Havai, que tem um terceiro vulcão activo, Hualalai. Tal como referi, o gráfico (abaixo) mostra um aumento constante da quantidade de dióxido de carbono na atmosfera, dando a ideia de que isso se deve ao contínuo aumento da actividade industrial humana, no entanto, seria previsível, que a quantidade de CO2, na atmosfera da ilha do Havai (Big Island) aumentasse mais significativamente a partir de 1983, data em que se iniciou a erupção do Kilauea, que se mantém. Esse incremento na quantidade de CO2 deveria ser ainda mais acentuado em 1984, ano em que se deu a mais recente erupção do Mauna Loa. Os valores de concentração de CO2 apresentados neste último gráfico sofrem pequenas oscilações anuais, que deveriam corresponder às estações do ano. No Inverno está mais frio e o abaixamento de temperatura favorece a dissolução do CO2 nas águas do oceano, com consequente diminuição da sua quantidade na atmosfera. No Verão, o aumento de temperatura provoca a evaporação de parte desse CO2, daí o aumento da sua concentração na atmosfera. Mas mais uma vez há aqui um pequeno problema, o Havai, onde foram “recolhidos” estes dados apresenta um clima tropical, com temperaturas praticamente constantes todo o ano (as variações de temperatura média diária, ao longo do ano, não vão além dos 4 ºC), pelo que, as oscilações apresentadas no gráfico não deveriam existir. Com base no exposto, concluímos que: ou as medições são mal efectuadas e não representam com o mínimo de fidelidade, a realidade, ou (hipótese mais provável) os dados para a construção do gráfico são pura e simplesmente inventados e, portanto, não fazemos a mínima ideia de qual é a concentração de dióxido de carbono na atmosfera, nem no Havai, nem em qualquer outro local, o que, vendo bem as coisas, também não tem grande interesse.
Apache, Agosto de 2008
sábado, 16 de agosto de 2008
Carta ao IPCC
Estes últimos representam temperaturas médias medidas em estações meteorológicas padronizadas, em vários pontos do planeta, localizadas tanto em meio urbano como rural. Os anteriores são dados de satélite geralmente aceites como muito credíveis por não serem vulneráveis a manipulações nem a erros de observação. É claro da leitura do gráfico que as temperaturas médias globais têm-se mantido quase estáticas com ligeira tendência para a descida, na última década. Um terceiro e importante facto, contrário à teoria do IPCC, é que as temperaturas da alta Troposfera (onde voa a larga maioria dos aviões), têm vindo a descer nas duas últimas décadas. As políticas do IPCC são actualmente responsáveis por problemas económicos e por danos ambientais graves. Especificamente a política de queimar alimentos para produzir biofuel deu um forte impulso à subida dos preços dos bens alimentares, facto que está a agravar as condições de vida em muitos países e a contribuir para a desflorestação maciça, no Brasil, na Malásia, na Indonésia, no Togo, no Camboja, na Nigéria, no Burundi, no Sri Lanka, no Benim e no Uganda. Considerando que a devastação de várias economias, está já em curso, qual é a justificação para se prosseguir com estas politicas? Pedimos-lhe, a si e a todos aqueles que se revêem nestas posições do IPCC que aceitem os factos científicos e renunciem às actuais políticas do IPCC."
Assinam: Hans Schreuder (Químico Analítico) e outros doze cientistas, três deles revisores científicos do IPCC. [Tradução minha]
Apache, Agosto de 2008