A 6 de Julho de 1998 encerrava ao público, uma das mais belas obras de engenharia do início do século XX, o Aeroporto Internacional de Kai Tak, em Hong Kong.
Situado na baía de Kowloon, estava rodeado, a Norte, a Sul e a Este por várias colinas, estas últimas a menos de 5 km da pista. À medida que a cidade foi crescendo, o aeroporto foi sendo envolvido por arranha-céus.
A aterragem era possível por um único corredor aéreo. Possuía, por isso, apenas uma pista, cujo comprimento era inferior a 3 400 m. Para evitar que o ruído perturbasse seriamente o sono dos moradores, o aeroporto encerrava todas as noites às 23 horas, reabrindo às 6:30 da manhã seguinte. No seu último ano de operação recebeu 30 milhões de passageiros.
O Aeroporto Internacional de Lisboa, situado na Portela de Sacavém, possui duas pistas, a maior com 3 805 m e por ele passaram em 2006, cerca de 12 milhões de passageiros.
Estão actualmente a decorrer obras de modernização e ampliação do aeroporto, que ganhará mais espaço, com a prevista deslocalização para Beja, da área de manutenção da TAP. Existe ainda a possibilidade de desmantelar a "Base Aérea" de Figo Maduro, passando esses terrenos a integrar o aeroporto civil, que assim ficará com uma área, superior em cerca de 50%, à de Kai Tak.
Esgotado e provavelmente emerso em "essência" do deserto, está o neurónio do "menino" Linocas e eventualmente os dos amigos oportunistas a quem encomenda estudos e pareceres.
Apache, Junho de 2007