"Eras sobre eras se somem, no tempo que em eras vem. Ser descontente é ser homem... Que as forças cegas se domem pela visão que a alma tem!" (Fernando Pessoa)
domingo, 1 de agosto de 2021
segunda-feira, 28 de junho de 2021
Conspiracionistas são eles (2)
Em resposta à intimação do Tribunal Administrativo de Círculo de Lisboa, a que me referi no texto anterior, a DGS informou que não possui:
a) Cópia de publicação científica revista por pares que mostre que os testes RT-PCR são fiáveis na identificação do vírus SARS-CoV-2;
b) Informação documentada sobre o número de ciclos usados nos testes RT-PCR, em Portugal, nem é capaz de indicar a entidade que definiu esse número;
c) Informação sobre que tipo de vírus e respectivas estirpes são detectadas nos testes RT-PCR;
d) Prova científica que fundamente as medidas de quarentena e de confinamento;
e) Prova científica da eficácia do distanciamento social;
f) Prova científica de que as “vacinas” de mRNA não constituem perigo a médio e longo prazo para a saúde dos “vacinados”.
quinta-feira, 24 de junho de 2021
Conspiracionistas são eles (1)
No passado dia 19 de Abril, após intimação do Tribunal Administrativo de Círculo de Lisboa, na sequência de requerimento apresentado por cidadãos anónimos, a Direcção-Geral de Saúde (DGS) admitiu que, desde o seu início até ao dia anterior (18 de Abril de 2021) a pandemia CoViD-19 fez em Portugal 152 vítimas mortais e não as 16 946 que constavam no relatório diário disponibilizado à comunicação social e que pode ser consultado na sua página.
De facto, até ao dia 19 de Abril de 2021 foram passadas 152 certidões de óbito que apresentam como causa de morte a infecção por SARS-CoV-2 (doença conhecida por CoViD-19). Sendo que, vinte destas vítimas não realizaram teste PCR mas apresentavam, à data da morte, sintomas compatíveis com uma infecção respiratória. Apenas 4 destes 152 casos foram confirmados por autópsia e ainda assim, não se percebe como foi obtida essa confirmação uma vez que a DGS reconhece não possuir nenhuma prova científica do isolamento do vírus, nem qualquer documento científico que ateste o seu código genético.
quarta-feira, 23 de junho de 2021
"Terraplanistas são eles"
"Antes da Covid, o “argumento”
mais revelador da falta de argumentos e de neurónios de quem o utilizava era o
da Rennie. Quando alguém confrontava um palerma com alguma coisa que lhe
desagradasse, o palerma respondia imediatamente: “Toma Rennie que isso passa”,
e a seguir retirava-se triunfante e seguro de que ganhara o debate. Num país
cujo serviço de saúde não colapsasse à primeira oportunidade, o palerma
ganharia a avaliação de uma junta de psiquiatras, mas esse é outro ponto. Aqui,
o ponto é o recuso ao refluxo gástrico, vulgo azia, para encerrar uma
discussão. Às vezes, o Kompensan substituía a Rennie, embora não houvesse massa
encefálica que substituísse o ar morno na caixa craniana dessa gente. Bons
tempos.
Em tempos de Covid, e contra todas as expectativas, o nível da “argumentação” conseguiu baixar. Hoje, a turba indistinta do “fique em casa”, do “confinamento” eterno e das máscaras permanentes é tão desprovida de razão que faz o pessoal da Rennie parecer sofisticado por comparação. O caso é particularmente irónico na medida em que, no lugar dos antiácidos, a nova estirpe de magos da retórica invoca a ciência. Ou melhor, aquilo que julga ser ciência, na verdade umas curvas estatísticas apresentadas em reuniões no Infarmed por matemáticos e veterinários desejosos de agradar ao governo. Não importa que as curvas sejam inúteis a descrever o presente e desastrosas a prever o futuro. Não importa que ninguém perceba a sensatez de trucidar uma economia débil a partir de curvas mal amanhadas. E não importa que as curvas se limitem a confirmar as conclusões previamente tomadas pelo dr. Costa e pelo prof. Marcelo: manter os cidadãos em clausura parcial, rebentar com a iniciativa privada e produzir mais dependência face ao Estado e às quadrilhas que o controlam. Importa que, na cabeça dos tontos, as curvas e as desumanas restrições que delas “decorrem” são “ciência”. E importa sobretudo que, armados com solenidade “científica”, os tontos se sentem habilitados a insultar e perseguir quem deles discorda.
Quem sugerir que o estado de
emergência não é adequado para lidar com uma doença que quase só afecta
gravemente velhos é “negacionista”. Quem lembrar que teria sido decente proteger os
velhos, em alternativa a prender a população em peso, é “terraplanista”. Quem
notar que a evolução da Covid não depende exclusivamente de
“confinamentos” e regras abstrusas é “medieval”. Quem inventariar os países e as regiões em que a falta
de “confinamento” e de regras abstrusas coabita com o decréscimo nos infectados
e nos mortos é “conspiracionista”. Quem insiste em conviver com familiares e amigos é “bolsonarista”. Quem
repara que o Brasil tem menos mortos “com” ou “de” Covid do que Portugal é “primitivo”. Quem não
respeita as normas decretadas por governantes que não se dão ao respeito – nem
respeitam as próprias normas – é “fascista”. Quem questiona a prepotência é “nazi”. Quem não sai de
casa sem se disfarçar de iraniana ou assaltante de bancos é “anti-social”. Quem não
reduz a vastidão do universo a um vírus é “inconsciente”. Quem recorda que a existência implica sempre riscos é
“criminoso”.
Quem previne que esta demência colectiva terá consequências muito feias para
todos, excepto para os irresponsáveis que a provocaram, é “assassino” e indigno
de merecer o proverbial ventilador no dia em que precisar de um.
Estamos nisto.
É, literalmente, o mundo ao contrário. De
repente, a “ciência” viu-se apropriada por devotos da virologia de
veterinários, da fancaria dos telejornais e da hipocondria do inquilino de Belém. Ou seja, por místicos que não fazem a mínima ideia do
que é a ciência. Boa parte destes “cientistas” instantâneos até se diz de
esquerda, o que os coloca logo no mesmo campeonato da credibilidade de
astrólogos, cartomantes, homeopatas e cultores do Feng Shui. Muitos não sabem
ler uma tabela estatística. Muitos são incapazes de alinhavar uma frase sem
dois erros ortográficos e três de sintaxe. Muitos julgam que Steinmetz é um
defesa do Dortmund. Mas nenhum abdica de uma ideia infantil acerca do que é ciência
para fundamentar o seu dogmatismo.
Em circunstâncias normais, não
custaria deixar os fanáticos a berrar sozinhos e assistir de bancada ao
espectáculo. Afinal, há certa graça em ver em acção as principais
características do método científico: a intolerância, a fúria e a vontade de
enfiar blasfemos na cadeia ou na fogueira. A chatice é que as circunstâncias
não são normais, e estes adeptos do pensamento mágico (sem a parte do
pensamento) não contam apenas com a força da cegueira, que já é bastante. Para
azar dos que prezam a civilização, os
fanáticos contam com a força literal, a dos senhores que legislam alucinações e
a da polícia que as executa. A boçalidade, enfim, tomou por completo o poder,
através dos que o ocupam e através dos que os apoiam.
Salvo milagre, os factos estão condenados a subjugar-se a indivíduos que enchem
a boca com ciência como antes a enchiam com liberdade, embora desconheçam a
primeira e detestem a segunda. Terraplanistas, negacionistas e primitivos são
eles."
terça-feira, 22 de junho de 2021
quarta-feira, 1 de julho de 2015
Foi há 41 anos… (3)
quarta-feira, 27 de maio de 2015
Foi há 41 anos... (2)
sábado, 25 de abril de 2015
Foi há 41 anos…
(...) Fomos recebidos pelo comandante da GNR, general Adriano Pires, que estava à nossa espera. Percebi depois que Marcello Caetano lhe telefonara de casa, antes de eu lá chegar, informando-o que iria para ali. (...) Telefonaram-lhe também os generais Kaúlza de Arriaga e Santos Costa, dizendo-lhe que tinham unidades da Força Aérea e do Exército prontas a acabar com a sublevação, mas a todas essas indicações Marcello respondia ou que não queria um banho de sangue, ou que ficassem a aguardar ordens suas. As horas foram passando e... nada! Marcello nunca deu ordens a ninguém para resistir ou contra-atacar.” [Declarações de Diogo Albuquerque, Chefe da Brigada da DGS, que leva Marcello, de casa, para o Quartel do Carmo]
sábado, 28 de março de 2015
A “Hora do Planeta”, o ritual irrelevante
sábado, 31 de janeiro de 2015
2014 foi o mais quente da história da meteorologia?
Em conclusão, a manipulação de dados é de tal ordem que, não só, não há garantia de que 2014 tenha sido o ano mais quente dos últimos 135 anos, como nem sequer é possível afirmar, com rigor científico, que a Terra, na sua globalidade, tenha aquecido nas últimas décadas.
terça-feira, 2 de dezembro de 2014
Mais vale tarde...
Hawking, autor de várias pequenas teorias sobre os "buracos negros" (nomeadamente: os “buracos negros primordiais”, as “leis” da mecânica do buraco negro, a "radiação Hawking", etc.) publicou, a 22 de Janeiro passado, um pequeno artigo onde afirma não existir “horizonte de eventos”, o que significa que a luz pode escapar à brutal força de atracção gravítica exercida pelos “buracos negros” e, assim sendo, os “buracos negros” também não existem, pelo menos na forma como Hawking (e outros) os tem imaginando.
quarta-feira, 19 de novembro de 2014
"O Ministro Chupa-Chupa"
terça-feira, 11 de novembro de 2014
domingo, 2 de novembro de 2014
Gelo da Antárctida atinge o maior valor de “sempre”
Apache, Novembro de 2014
terça-feira, 28 de outubro de 2014
“Portugal e o futuro”
segunda-feira, 29 de setembro de 2014
Os Primários do PS
domingo, 28 de setembro de 2014
Pesquisa inconveniente (2)
quinta-feira, 25 de setembro de 2014
Pesquisa inconveniente (1)
sábado, 20 de setembro de 2014
Portugal tem 50% mais deputados que a média da União Europeia
terça-feira, 19 de agosto de 2014
Indesejada premonição
As matérias-primas vamos agora adquiri-las às potências que delas se apossaram, ao preço que os lautos vendedores houverem por bem fixar.
Tal é o preço por que os Portugueses terão de pagar as suas ilusões de liberdade!”