"Eras sobre eras se somem, no tempo que em eras vem. Ser descontente é ser homem... Que as forças cegas se domem pela visão que a alma tem!" (Fernando Pessoa)
sábado, 20 de setembro de 2014
Portugal tem 50% mais deputados que a média da União Europeia
terça-feira, 31 de janeiro de 2012
Guimarães, capital europeia de uma certa cultura
terça-feira, 29 de novembro de 2011
Filhos e enteados
sexta-feira, 4 de março de 2011
Felizmente há oposição
quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
O dinheiro fácil… de alguns
terça-feira, 19 de outubro de 2010
As patuscadas dos ‘boys’ patuscos
quinta-feira, 30 de setembro de 2010
Dom Sócrates I – A pérfida
quinta-feira, 3 de junho de 2010
Dom Cavacus…
terça-feira, 27 de abril de 2010
“Fundo perdido”
quinta-feira, 4 de março de 2010
‘Lellos’
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
RAP é a “Miss Dezembro” da Playboy
sábado, 17 de outubro de 2009
Obama, Nobel da Paz? Porque não?
quinta-feira, 20 de agosto de 2009
Dos políticos que temos
domingo, 16 de agosto de 2009
Gente fina é outra coisa
domingo, 5 de abril de 2009
"Obamanias"
quarta-feira, 5 de novembro de 2008
A barraca, já abana?
segunda-feira, 13 de outubro de 2008
Prémio de desempenho…
sexta-feira, 11 de janeiro de 2008
Os camelos preferem… o deserto, obviamente!
terça-feira, 27 de novembro de 2007
A semana passada...
Ficámos a saber que o actual presidente de Timor Leste, José Ramos Horta, propôs o outro José, o “Burroso” para Prémio Nobel da Paz. Se olharmos para a lista de facínoras que já receberam o prémio, o José Manuel, ao pé deles é um Betinho. Mas não me parece bem que o também Nobel (Ramos Horta), se esqueça das outras três amigas da tertúlia açoriana. É que segundo consta, as meninas das esquinas conhecem-se todas umas às outras e não perdem uma oportunidade de pagar a gratidão das amigas.
A semana ficou também marcada pela acusação do líder da JC, Pedro Moutinho, ao líder parlamentar do PCP, Bernardino Soares, de este ser um dos protagonistas dos “distúrbios revolucionários” do verão de 1975, data em que Bernardino Soares tinha apenas 4 anos de idade. Parece-me muito provável que Pedro Moutinho tenha razão. De facto, após ter tido acesso ao diário que Bernardino Soares escreve desde os 6 meses de idade, pude ler, em vários dias de Junho de 75, várias referências onde o autor se congratula com uma série de “vitórias em prol da correcta distribuição de riqueza” obtidas a custo de alguma desordem pública, em que participou. Destaco o xixi feito no Largo do Caldas, mesmo em frente à sede Centrista, em reivindicação de um rebuçado, no mínimo, a todos aqueles a quem por motivos devidamente justificados não fosse atribuído, o respectivo subsídio de época, vulgo “tostãozinho para o Santo António”.
Ficámos ainda a saber, pelo Sr. Ministro do Ambiente, que este ano, Portugal vai exceder a quota de emissões de dióxido de carbono, em 9 milhões de toneladas e por isso, vai ter de pagar 200 milhões de euros. Como medida futura, a vigorar já no próximo ano, evitando repetir a “multa”, sugiro que, todos os portugueses, os respectivos periquitos, canários, cães, gatos e restantes animais de estimação, bem como os galináceos (de aviário ou não), porquinhos (e limpinhos), coelhinhos (e coelhinhas), quadrúpedes e afins, retenham a respiração durante um em cada 10 minutos. Tal medida deverá, nos meus modestos cálculos, poupar entre 10 e 15 milhões de toneladas do indesejado, cumprindo assim as quotas e poupando 200 milhões de euros dos nossos impostos, que ficam assim disponíveis para serem esbanjados noutra taradice qualquer. Entretanto, para este ano, proponho uma solução que custará metade do preço. O Sr. Ministro do Ambiente, ficará encarregado de entregar em morada a combinar, os nove milhões de toneladas de dióxido de carbono em excesso (que deve ser a quantidade que a nossa indústria vai emitir até ao fim do ano), devidamente engarrafados, evitando serem dispersos pela atmosfera, conjuntamente com o pagamento de apenas 100 milhões de euros (pronto, 50 milhões, que é por uma boa causa e eu também quero contribuir para salvar o planeta e ainda poupar 150 milhões de euros ao erário público). Entretanto, vou andando, que preciso de fazer uns telefonemas para a indústria de refrigerantes e para umas quantas fábricas de extintores a dizer-lhes que tenho para venda, a preços promocionais, verdadeiramente imbatíveis, elevado “stock” de dióxido de carbono.
Apache, Novembro de 2007